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20 jul 2022

OS REAIS DEVOTOS DO SENTIMENTO DE ÓDIO


EXAME DE CONSCIÊNCIA

Abstraindo as questões de ordem religiosa e/ou espiritual, o fato é que todos os cidadãos brasileiros que mostrarem disposição para fazer um correto -EXAME DE CONSCIÊNCIA- chegarão, inevitavelmente, à mesma conclusão quanto aos reais e perigosos DEVOTOS DO SENTIMENTO DE ÓDIO que estão espalhados por todos os cantos do nosso imenso Brasil. Mais: o EXAME, muito provavelmente, apontará que a maioria daqueles que tem ÓDIO é dependente - físico e mental- da SAFADEZA E CORRUPÇÃO que ganhou enorme notoriedade ao longo dos anos de administração socialista/comunista.


INVERSÃO ESTRATÉGICA

O que chama ainda mais a atenção é a fantástica capacidade que os DEVOTOS DO SENTIMENTO DO ÓDIO demonstram para que muita gente desavisada resulte CONVENCIDA de que o SENTIMENTO DE ÓDIO é algo que, na real, é destilado por quem não SUPORTA e/ou não ADMITE -MENTIRAS, INJUSTIÇA, CORRUPÇÃO E MÁ ADMIINISTRAÇÃO-. Pode?


JORNADA DE CAÇA

Para piorar ainda mais a situação, que neste caso nem é preciso recorrer ao EXAME DE CONSCIÊNCIA, quem está comandando a JORNADA DE CAÇA IMPLACÁVEL, cujos alvos são apenas aqueles que -falsamente- são por ele considerados como reais e únicos DESTILADORES DO ÓDIO, é o celestial superministro do STF, Alexandre de Moraes. É ele, e somente ele, que tem a prerrogativa de apontar e condenar o PORTADOR DO SENTIMENTO DE ÓDIO.


TEXTO DO J. R. GUZZO

Aliás, o jornalista J. R. Guzzo, no texto a seguir, publicado recentemente no jornal Gazeta do Povo, sugere aos eleitores mais desavisados para que formem opinião sobre os responsáveis pelo caráter cada vez mais perverso das eleições presidenciais de outubro próximo. Eis:


SEIS ITENS IMPORTANTES

1 – Circulam nas redes sociais cenas de um filme que mostra o presidente Jair Bolsonaro assassinado durante uma passeata de motocicletas – seu corpo, representado por um boneco, está jogado no chão, coberto de sangue e uma bandeira do Brasil. É sabido por todo mundo que o diretor do filme é o cineasta Ruy Guerra. Os produtores são conhecidos; a Rede Globo, aliás, é uma das financiadoras do filme, através de uma pequena participação, e sem interferência no roteiro.

2 - Circulou antes disso, também com autores conhecidos publicamente, um vídeo em que uma moça rouba de um tumulo de cemitério a cabeça do presidente Bolsonaro. Em seguida, um grupo de pessoas, em clima de festa, passa a jogar uma partida de futebol com a cabeça roubada.

3 – Um colaborador do jornal Folha de S. Paulo escreveu em julho de 2020 um artigo com o seguinte título: “Por que torço para que Bolsonaro morra”.

4 - Durante a campanha eleitoral de 2018 o presidente levou uma facada no estômago, fato ocorrida numa manifestação em Juiz de Fora, e ficou entre a vida e a morte. O autor do crime foi um militante do Psol.

5 – Uma deputada do PT declarou em público, no ano anterior, que “sem derramamento de sangue” não haverá solução para os problemas do Brasil.

6 – O ex-presidente Lula, por sua livre e espontânea vontade, acaba de fazer elogios públicos a um militante do PT processado por tentativa de homicídio; empurrou contra um ônibus que passava na rua, e quase matou, um empresário que protestava diante do “Instituo Lula”, por ocasião da sua prisão pelos crimes de corrupção e de lavagem de dinheiro. A vítima ficou 20 das na UTI.


ESTÍMULOS PSICOLÓGICOS

A lista pode continuar, mas o que está aí já é suficiente para se ter uma ideia do que a esquerda, o PT e Lula estão fazendo na vida real. Diante disso, a pergunta é: “Quem está agindo com ódio na política e na campanha eleitoral?” É realmente algo extraordinário que em nenhum momento, até agora, as autoridades da justiça, a mídia ou as classes intelectuais tenham considerado que qualquer dos episódios citados acima faça parte do “discurso do ódio” que tanto os horroriza. Em vez disso, o ministro Alexandre Moraes, atendendo a mais um pedido do habitual consórcio de partidecos de esquerda que vivem no STF, acaba de cobrar “explicações” do presidente Bolsonaro – acredite se quiser, mas é ele quem está sendo acusado de “discurso do ódio”, porque suas “falas se configuram em estímulos psicológicos que vão construindo no imaginário de seus apoiadores e seguidores a desumanização do opositor”.

Não é toda hora que se encontra tanta cretinice exposta em tão poucas palavras. “Estímulos psicológicos?” “Imaginário” dos apoiadores? Que raio quer dizer essa conversa toda? Desde quando uma alucinação como essa pode ser recebida oficialmente e levada a sério pela corte suprema do país? Mas o problema não é o que a esquerda diz ou pensa. O problema é o ministro Moraes aliar-se a ela e mostrar que está participando da atual campanha eleitoral como um inimigo declarado da candidatura do presidente da República. Honestamente: qual a imparcialidade que se pode esperar de um magistrado que age assim? É ele que preside, justamente, a repartição pública que cuida das eleições, o TSE. Não há hipótese de que Moraes e os colegas de STF achem que qualquer dos fatos relacionados no início deste artigo tenha algo a ver com ódio. Para eles, só quem vota em Bolsonaro é capaz de odiar.



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19 jul 2022

O NOVO ESTÁ MAIS PARA NOVO-PT-PSOL


FRUSTRAÇÃO

A cada dia que passa fica mais visível o grau de frustração, de decepção e do constrangimento de um enorme contingente de eleitores que, cheios de entusiasmo e esperança, acompanharam o nascimento e as notáveis propostas do NOVO, partido político brasileiro -DE DIREITA-, fundado em 2011 e registrado oficialmente em 2015.


LEDO ENGANO

O primeiro baque, que abalou fortemente os mais entusiasmados, ganhou força quando o fundador do partido, João Amoêdo, resolveu dar uma -figa- para os apoiadores do NOVO, que antes de tudo imaginavam que ele jamais viria a desrespeitar o que está posto na Carta de Princípios e Propósitos do NOVO. Entretanto, após a saída repentina de João Amoêdo da presidência do Novo, em março de 2020, tudo levava a crer que a agremiação partidária voltaria a ser aquele que lá atrás encantou seus aliados e correligionários. Ledo engano.


TROCA DE ESPÍRITO

A propósito, quem conta, em detalhes, a trajetória do NOVO é Roberto Motta, também fundador do partido, no seu livro -OS INOCENTES DO LEBLON-. A obra (recomento a leitura) é uma reconstituição da história da formação do PRIMEIRO PARTIDO BRASILEIRO CRIADO SEM A PARTICIPAÇÃO DE POLÍTICOS PROFISSIONAIS. Uma das partes centrais do livro é a narrativa do processo, iniciado em 2015, que TROCOU O ESPÍRITO DO PARTIDO POR UMA CENTRALIZAÇÃO E UM TRATAMENTO A FILIADOS E CANDIDATOS INCOMPATÍVEL COM SUAS IDEIAS ORIGINAIS. 


O NOVO VAI AO STF

Pois, na votação da PEC dos BENEFÍCIOS, que foi aprovada em DOIS TURNOS na Câmara e no Senado, o único partido que VOTOU -NÃO-, EM PESO, foi o NOVO. Ora, até aí, mesmo contrariando a maioria de seus eleitores, nada tenho a dizer. Entretanto, quando vejo o anúncio de que o NOVO vai ao STF para questionar a constitucionalidade da PEC dos Benefícios, depois de aprovada por mais de 97% dos deputados e senadores, aí é duro.


PARTIDO INSANO

Pelo visto, o NOVO demonstra, na sua vida estrambelhada de partido político, que pretende se alinhar ao PSOL, formando, quem sabe, o NOVO-PSOL. Vejam que nos casos que deveria procurar o STF, o NOVO prefere se calar. Já em casos em que a aprovação foi absolutamente contundente, como é o caso da PEC dos BENEFÍCIOS, aí o NOVO resolveu aparecer como um PARTIDO MAIS DO QUE VELHO. Na real, um PARTIDO INSANO. 



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18 jul 2022

OBSERVATÓRIO CAOLHO


INCRÍVEL!

Por incrível que possa parecer aos olhos e mentes dos massacrados PAGADORES DE IMPOSTOS, o fato é que, na semana passada, a FGV - Fundação Getúlio Vargas - e o IBRE -Instituto Brasileiro de Economia, através do Observatório de Política Fiscal, lançaram o livro digital -Progressividade Tributária e Crescimento Econômico-, com PRETENSAS propostas para tornar o Sistema Tributário Nacional MAIS JUSTO (?). 


ELEVAÇÃO DO IMPORTO DE RENDA?????

Pois, o grupo de PESQUISADORES que está por trás do tal -Observatório de Política Fiscal-, ao invés de se dedicar, e propor, uma correta e justa REFORMA FISCAL, do tipo que DEFINE E ESTABELECE UM JUSTO, DECENTE E ADEQUADO TAMANHO DO ESTADO PARA QUE POSSA SER SUSTENTADO PELOS PAGADORES DE IMPOSTOS, o que o livro propõe, pasmem, é uma ELEVAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DOS MAIS RICOS. Mais: atestam que este é o caminho para um sistema tributário menos desigual. Pode?


REFORMA TRIBUTÁRIA

Para que fique bem claro, o Projeto que está tramitando (desde sempre) no Congresso Nacional trata de uma REFORMA TRIBUTÁRIA, cujo propósito deveria se focar numa pretensa e necessária SIMPLIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA, o que facilitaria a vida dos PAGADORES DE IMPOSTOS. De novo: a REFORMA TRIBUTÁRIA não mexe no tamanho da CARGA TRIBUTÁRIA. Apenas com a SIMPLIFICAÇÃO. 


REFORMA FISCAL

Já a REFORMA FISCAL (que infelizmente não está sendo cogitada nem discutida), tem a ver com o TAMANHO DO ESTADO. Como tal deveria dizer o que deve e/ou precisa ser feito com os recursos arrecadados pelos governantes. E neste particular, todos os brasileiros sabem, perfeitamente, que a maior parte de tudo que é arrecadado vai -diretamente- para o bolso dos -privilegiados- servidores públicos, tanto os -ativos- quanto os -inativos-. E boa parte do que sobra ou é tomado emprestado, é destinada para projetos absurdos, do tipo que não produzem benefícios para a sociedade.


PROGRESSIVO

Pois, mesmo diante desta triste realidade, a turma do Observatório de Política Fiscal entende e assegura que o mais correto e -imediato- não é acabar com os GASTOS INDECENTES. Segundo os pesquisadores, como está posto no livro, a solução do equilíbrio fiscal passa pela ELEVAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DOS MAIS RICOS. Ou seja, o IMPOSTO DE RENDA, que nem deveria existir, deve ser PROGRESSIVO. Como se já não fosse! Pode? 


CAOLHO

Mais: o OBSERVATÓRIO -CAOLHO- centra o estudo usando o sistema utilizado em outros países. Entretanto, o que fazem os -outros- países com os impostos que arrecadam os pesquisadores sequer mencionam. Cuidam apenas de mais IMPOSTO e/ou mais TRIBUTAÇÃO. Propor um ESTADO MAIS JUSTO E MAIS DECENTE, infelizmente não é minimamente tratado no livro.


ESPAÇO PENSAR +

No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: A PÁTRIA, A BANDEIRA, A ESQUERDA E A POLÍTICA, por Percival Puggina. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar



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15 jul 2022

O STF E O DEPARTAMENTO DE CENSURA


PERSEGUIÇÃO NOTÓRIA E IMPLACAVÁVEL

Quem tem um mínimo de DISCERNIMENTO está pra lá de convencido de que a maioria dos ministros do STF perseguem, implacavelmente, todos aqueles que, por vontade própria, se dispõem, notadamente através das REDES SOCIAIS,  a fazer manifestações de apoio ao presidente Jair Bolsonaro. Este inquestionável convencimento ganha um reforço adicional a considerar, de forma gritante e escancarada, que todos aqueles que apoiam SOCIALISTAS, COMUNISTAS e/ou BANDIDOS EM GERAL gozam de total e irrestrita liberdade para se manifestar.


DEPARTAMENTO DE CENSURA

Esta inquestionável DISCRIMINAÇÃO é a prova cabal e indiscutível de que o STF, através da maioria de seus ministros, ressuscitou o velho DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda, criado em 1939, para se encarregar do aparato de CENSURA E DA PROPAGANDA OFICIAL. Vejam que a versão deste novo DEPARTAMENTO DE CENSURA ressuscitado pelo STF opera com sinal contrário, a considerar que os CENSURADOS são aqueles que apoiam o atual governo. Que tal?


CONSÓRCIO FORMADO PARA APOIAR A CENSURA

Pois, o que mais impressiona nisso tudo é que a maioria dos meios de comunicação se organizaram em forma de -CONSÓRCIO- com o nítido propósito de apoiar, incondicionalmente, as decisões TIRÂNICAS que são tomadas a todo momento pelos ministros que chefiam o CRUEL DEPARTAMENTO DE CENSURA. De novo: o CONSÓRCIO, que reúne os mesmos meios de comunicação que detonavam a CENSURA que vigorou durante o período militar, aplaude e festeja a atual CENSURA DO STF. Pode?


LULA VAI CENSURAR A IMPRENSA...

Aliás, vale a pena ler e reler o artigo - LULA VAI CENSURAR A IMPRENSA E DESDE JÁ MOSTRA COMO -, do jornalista J.R. Guzzo, publicado ontem, 14, na Gazeta do Povo:  
- De tudo o que Lula promete que vai fazer de ruim para o Brasil e para os brasileiros, caso seja eleito para a presidência da República na próxima eleição, nada está tão claro, desde hoje, como a CENSURA À IMPRENSA.  Lula faz questão de dizer isso em público; na verdade, garante que a guerra oficial contra a liberdade de expressão será uma das “prioridades” do seu governo. Ele e o PT não dizem que querem a censura, é claro – falam em “controle social da mídia”, mas é exatamente a mesma coisa, em termos práticos. Trata-se aí, unicamente, de impedir a circulação de notícias, de opiniões ou de qualquer coisa que o governo não queira que se publique. Fazer isso é censurar.


SALVAR O BRASIL

Na verdade, a esquerda organizada em torno do ex-presidente já está dando uma prévia de como seu governo vai agir nessa área. Um grupo que se apresenta como “movimento dos sem-teto”, em São Paulo, fez um comício de protesto nas portas da rádio Jovem Pan; não admitem que a emissora, onde Lula é abertamente criticado, diga as coisas que está dizendo. Inventaram que estavam protestando contra o “machismo” do noticiário da Jovem Pan - por conta da cobertura sobre um episódio de estupro. Conversa. O que eles, a esquerda em geral e o PT não toleram na Jovem Pan é a sua postura de independência. Ao contrário do que faz quase toda a mídia brasileira, Lula é tratado ali não como o santo que vai “salvar o Brasil”, mas como quem ele realmente é: um condenado na justiça pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em três instâncias e por nove juízes diferentes.


CONTROLE SOCIAL DA MÍDIA

Ele e o PT não dizem que querem a censura, é claro – falam em “controle social da mídia”, mas é exatamente a mesma coisa, em termos práticos

Lula quer proibir que se diga isso; quer proibir, na verdade, que se diga um monte de coisas, do passado e do presente. Hoje ele manda militantes profissionais às portas dos veículos de comunicação, tentando calar a voz de quem discorda do PT e dele mesmo. Amanhã, vai usar o “controle social da mídia” e a força do governo para fazer isso. Vai ter o apoio do Supremo Tribunal Federal, das elites e da maioria dos próprios jornalistas e donos dos órgãos de imprensa – que no Brasil, por razões ideológicas e de outras naturezas, são contra a liberdade de expressão, em vez de serem a favor. Vão receber de Lula, com certeza, a censura que estão pedindo.


ESPAÇO PENSAR +

No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: JAMAIS TE PROIBIRÃO, por Pedro Lagomarcino. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar



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14 jul 2022

BOM DEMAIS PARA ACREDITAR


UMA NOVA PROPOSTA DE REFORMA TRIBUTÁRIA

Na semana passada, a Gazeta do Povo publicou uma ótima notícia, assinada pelo jornalista Celio Yano, dando conta da existência de uma nova proposta de REFORMA TRIBUTÁRIA, a qual prevê a EXTINÇÃO DE 15 IMPOSTOS, dando lugar a EXISTÊNCIA de apenas TRÊS. Que tal? Ora, só o fato de haver um PROJETO que propõe a EXTINÇÃO DE IMPOSTOS já me deixa extremamente satisfeito e feliz. Mais ainda, por mais que possa estar sendo enganado, quando vejo um PROJETO que prevê tamanha ELIMINAÇÃO DE TRIBUTOS. De novo: isto é bom demais para acreditar!


RENDA, CONSUMO E PROPRIEDADE

Mais do que sabido e lamentado, os nossos deputados e senadores não gostam de REFORMAS que tenham como propósito melhorar a vida do povo, dos consumidores, dos produtores e dos prestadores de serviços. Daí a razão para que a tramitação das REFORMAS -TRIBUTÁRIA E ADMINISTRATIVA - não avancem minimamente nas duas Casas. Pois em meio a tanta desfaçatez, no final de maio foi instalada, na Câmara Federal, uma COMISSÃO ESPECIAL para analisar a PEC 7/2020 (como se vê é do ano de 2020), que visa limitar a arrecadação do Estado a apenas TRÊS TRIBUTOS (RENDA, CONSUMO E PROPRIEDADE). 


ANO DE ELEIÇÃO

 A referida PEC, vale registrar, foi apresentada pelo deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PSL-SP), e teve admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara ainda em novembro de 2021, sob orientação favorável da bancada governista. Contudo, antes que a euforia ganhe proporções indevidas é importante reconhecer que é praticamente nula a possibilidade de haver a votação da PEC ainda em 2022, a considerar que estamos em ANO DE ELEIÇÃO. Mesmo assim, boa parte dos parlamentares admite -categoricamente- que essa é a REFORMA que melhor traduz os anseios da população, da sociedade, como bem disse, em fevereiro deste ano, a deputada-relatora Bia Kicis. 


OS 15 IMPOSTOS A SEREM EXTINTOS

Pelo que propõe a PEC, trata-se da proposta mais radical na comparação com as alternativas que estão na mesa e, segundo Orleans e Bragança, é inspirada no modelo norte-americano. Sobre cada uma das três principais bases tributáveis –renda, consumo e propriedade– seria aplicado um ÚNICO IMPOSTO, que poderia ter alíquotas definidas nos níveis -federal, estadual e municipal-. Para tanto seriam extintos os seguintes 15 impostos e contribuições, que incidem hoje sobre propriedade e consumo nos três níveis de governo:

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Contribuição ao Programa de Integração Social (PIS);
Contribuição ao Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público (Pasep);
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
Imposto Sobre Serviços (ISS);
Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA);
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações (ITDMC)
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR);
Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU);
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
Imposto de Exportação (IE);
Contribuições previdenciárias sobre folha de pagamento;
Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico (Cide); e
Salário-Educação.


COMPETÊNCIA

Mediante convênios, a competência para arrecadação, fiscalização e cobrança seria: da União, para o Imposto de Renda (IR); dos estados, para o imposto sobre consumo de bens e serviços; e dos municípios, para o imposto sobre patrimônio.

Com a extinção das contribuições sociais, a seguridade social seria financiada por uma parcela da arrecadação dos impostos sobre consumo e sobre renda, além de recursos orçamentários. O porcentual mínimo dos tributos a ser destinado à área será definido em lei complementar, conforme o texto. Ainda segundo a proposta, seriam destinados à educação uma fatia mínima de 18% da receita da União e de 25% da receita dos estados e municípios. Já programas suplementares de alimentação e assistência à saúde seriam financiados com recursos provenientes de impostos sobre a renda e sobre consumo dos respectivos entes federativos.


SIMPLIFICAÇÃO

Com somente duas medidas principais, faríamos uma reforma que atenderia o apelo pela simplificação tributária, eliminaria as resistências sobre as propostas em debate no Congresso Nacional, aumentaria a competitividade do sistema tributário, reduziria dependência sobre impostos regressivos de consumo e combateria a centralização excessiva no sistema tributário”, afirma Orleans e Bragança na justificativa do projeto. A primeira medida seria permitir que estados e municípios tributem as três bases de incidência de forma a equalizar suas contas da maneira que entenderem. “Alguns municípios sofrem de inadimplência recorde de pagamento de IPTU e passam a depender de taxas de serviço diretos pra manter serviços públicos”, explica. “Tendo mais instrumentos para alcançar o equilíbrio fiscal, a tarefa das prefeituras seria facilitada.”


MODELO AMERICANO

“No modelo norte americano, à exceção dos impostos federais, que são impositivos e irrevogáveis, estados e municípios definem quais tributos e com que alíquotas seus cidadãos serão taxados. Alguns estados dependem mais de tributos sobre a renda, outros dependem de tributos sobre a propriedade e outros de tributos sobre consumo e outros arrecadam sobre os três itens. Cada estado equilibra suas contas como bem entender”, afirma o parlamentar. A segunda mudança seria acabar com o chamado “efeito cascata”, ao se limitar a cobrança dos impostos sobre consumo somente à etapa de venda ao consumidor final, no estado de destino, desonerando a cadeia produtiva. O modelo é semelhante à ideia de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), já adotado em diversos outros países e que consta de propostas como a PEC 110.

“Com essa medida atenderíamos o principal benefício do IVA para o produtor, a não cumulatividade, desobrigando-o de manter notas fiscais e contas de conciliação para comprovar os créditos dos insumos”, diz Orleans e Bragança. Ficariam vedadas a cobrança do imposto sobre consumo nas operações entre empresas e a utilização da substituição tributária, o que eliminaria a necessidade de rastreamento de débitos e créditos fiscais.

O texto original previa ainda que passassem a ser voluntárias as contribuições ao Sistema “S”, que hoje variam de 0,2% a 2,5% em função do tipo de contribuinte, definido pelo enquadramento no código Fundo de Previdência e Assistência Social (FPAS). O dispositivo foi retirado no relatório apresentado na CCJC por Jordy, que alegou que a mudança “tende a abolir direitos e garantias individuais”. “Isso se dá porque o Sistema ‘S’ tem como principal objetivo beneficiar e ajudar os trabalhadores de diversas áreas do mercado”, explicou o deputado.

O Sistema S é composto hoje de sete instituições: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai); Serviço Social do Comércio (Sesc), Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio (Senac), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) e Serviço Social de Transporte (Sest).

Diferentemente de outras propostas já apresentadas, a PEC 7 não prevê um mecanismo de transição entre o atual modelo e a nova ordem sugerida. A PEC 110, por exemplo, estabelece um prazo de 40 anos para a conclusão das mudanças.

Na comissão especial, não foram protocoladas emendas até o encerramento do prazo inicial de dez sessões, mas já há até agora 19 requerimentos de audiências públicas com representantes de diversos segmentos. Novas contribuições podem ser aceitas no caso da apresentação de um substitutivo pela relatora.

Caso a PEC não seja apreciada pela comissão até o fim da atual legislatura, que se encerra neste ano, a proposição será arquivada, podendo ser desarquivada por Orleans e Bragança caso seja reeleito, ou outro parlamentar que conquiste novo mandato e tenha o nome acrescido ao texto como autor.



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13 jul 2022

SOB O DOMÍNIO DO RISCO


PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA

Conceitualmente, RISCO é algo que está sempre vivo e presente nas nossas vidas e/ou atividades. Como tal, para impedir e/ou contornar as dificuldades que se apresentam no nosso dia a dia, nas mais variadas tomadas de decisão, é preciso, constantemente, avaliar, qualificar e calcular a PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA das sempre possíveis dificuldades que podem contribuir para a obtenção de um eventual insucesso.


DEFAULT

No que diz respeito ao RISCO DE CRÉDITO de qualquer país, as instituições financeiras internacionais avaliam os possíveis credores tomando por base o CENÁRIO POLÍTICO, FISCAL, ECONÔMICO E FINANCEIRO, cuja janela tem como objetivo definir de alguma forma a eventual PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA de um -default- (descumprimento das obrigações legais e condições de um empréstimo).


REAVALIAÇÃO DO RISCO

Ora, considerando o tamanho do estrago econômico que resultou dos lamentáveis LOCKDOWNS, bastante agravado pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia, inúmeros países mundo afora estão sendo avaliados pelas INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS INTERNACIONAIS. Não raro, o que se percebe é um AUMENTO GENERALIZADO do GRAU DE RISCO-PAÍS. Mais ainda os países cujos GASTOS PÚBLICOS vão muito além das RECEITAS, que se manifestam através de problemas FISCAIS pra lá de complicados. Pior ainda quando as DESPESAS são protegidas por leis -pétreas- como é o caso de GASTOS COM PESSOAL.


CDS

No caso do Brasil, o que vem dando as cartas para o aumento do RISCO-PAÍS, via CDS -Credit Default Swap-, é a desconfiança de que os GASTOS EMERGENCIAIS, como determina a PEC DOS BENEFÍCIOS, e principalmente o -RISCO-ELEIÇÃO-, podem agravar o lado FISCAL. Com isso, nas últimas semanas o RISCO-BRASIL aumentou significativamente.


KAMIKASE

O curioso nisso tudo é que vejo muita gente, notadamente os esquerdistas, dizendo que a PEC dos BENEFÍCIOS, cujo valor estimado de R$ 40 bi serve para atender uma boa parte da população que foi duramente atingida pela proibição de trabalhar e obter renda, já ganhou fama como PEC KAMICAZE. Ora, para quem é capaz de desenvolver um mínimo de raciocínio, KAMICAZE é conceder, como fez o Congresso Nacional, R$ 7 bilhões para o bolso dos ARTISTAS e outro tanto para formar o ESTÚPIDO FUNDO ELEITORAL. Detalhe importante: os valores pagos como BENEFÍCIO EMERGENCIAL voltam totalmente à economia em forma de consumo. Já os demais -BENEFÍCIOS- vão para as contas de gente selecionada. Pode?



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