DECLARAÇÃO DE AMOR À INFELICIDADE
Antes de tudo, os eleitores que se dispõem a votar em candidatos socialistas/comunistas, tipo Lula ou Ciro Gomes, para ficar somente com estes, na real estão exercendo o sagrado DIREITO NATURAL, OU FUNDAMENTAL, DA INCRÍVEL BUSCA DA INFELICIDADE. Esta inacreditável -vontade-eleitoral-própria-individual-, pode parecer incrível, mas o fato é que tanto sob o ponto de vista pessoal quanto profissional, quem se propõe a tanto revela, claramente, que o seu projeto de vida contempla uma inveterada disposição para SER INFELIZ.
REENCONTRO COM A INFELICIDADE
Se em momentos anteriores Lula fez discursos carregados de conteúdos inebriantes, levando milhões de ingênuos eleitores a acreditar que estavam diante de um SALVADOR DA PÁTRIA, tudo levava a crer que depois da ONDA DE CORRUPÇÃO que varreu o nosso Brasil de norte a sul, comandada pelo bandido criminoso petista, o qual sabidamente foi julgado e condenado em várias instâncias, estava praticamente descartada a possibilidade de alguém querer a volta do ex-condenado à presidência do país. Entretanto, pelo que informam as pesquisas, é enorme o número de brasileiros dispostos a se reencontrar com a INFELICIDADE.
MEDO DO CONHECIDO
Segundo revelam os estudos da psicologia, todos nós, em maior ou menor grau, tememos o DESCONHECIDO. Este sentimento emocional, conhecido como MEDO, nos leva a fugir de situações consideradas perigosas e/ou incertas. No entanto, existem medos que se baseiam, especificamente, na falta dessa informação, como é o caso do medo do desconhecido. Ora, a considerar o que revelam os resultados que foram colhidos ao longo das destruidoras administrações (?) petistas, com Lula à frente, o MEDO não é do DESCONHECIDO, mas do que já é SABIDO e/ou pra lá de CONHECIDO.
ROTA DOS PAÍSES COMUNISTAS DA AMÉRICA LATINA
Se nas vezes anteriores Lula mentiu descaradamente fazendo promessas falsas de que as ações sociais e econômicas propostas resultariam em DESENVOLVIMENTO E PROSPERIDADE para o nosso Brasil, desta vez, o candidato comunista, usando de máxima franqueza, não esconde, minimamente, o quanto está decidido a dar um CAVALO DE PAU na economia do país. Mais: Lula diz, com todas as letras que o seu propósito é colocar o Brasil na ROTA DOS PAÍSES COMUNISTAS DA AMÉRICA LATINA, usando como guia a conhecida CARTILHA DO FORO DE SÃO PAULO, ou GRUPO PUEBLA.
MENTES DOENTIAS
Ora, se o medo do desconhecido é um sentimento universal, fundamental e intrínseco, isto significa que a INCERTEZA FAZ PARTE DA VIDA. Já quando se trata de eleitores que se dizem dispostos a votar em Lula, aí estas mentes e corpos estão prontas e dispostas a perder a LIBERDADE, o que é principal e inegociável para todos os seres humanos. Só mentes doentias são capazes de GOSTAR E AMAR o que é DANOSO PARA SI E PARA A SOCIEDADE. Trata-se, enfim, de uma BUSCA PELA INFELICIDADE. INDIVIDUAL E COLETIVA!
AMOR PELA PÁTRIA
Em todos os cantos do nosso imenso País, mais do que comprovado, a partir de 2016, principalmente, quando o povo brasileiro resolveu ir às ruas com o firme propósito de exigir o impeachment da Dilma Petista, o que mais se viu, em todas as manifestações, foi a BANDEIRA DO BRASIL. Mais: além de portar, com orgulho, este SÍMBOLO MAIOR, o povo sempre fez questão de se apresentar com vestimentas nas CORES VERDE E AMARELA como forma de demonstrar o grande AMOR PELA PÁTRIA.
RESPEITO INEGOCIÁVEL
Esta espontânea manifestação de AMOR À PATRIA, sentimento demostrado a todo momento através do uso constante da BANDEIRA DO BRASIL, fez com que a grande maioria do povo brasileiro passasse a exigir um justo e inegociável RESPEITO pelo nosso SÍMBOLO MAIOR. Pois, em meio a tudo isso, eis que a imbecil cantora Bebel Gilberto, de forma pensada e calculada, como querendo testar o valoroso sentimento do povo brasileiro, resolveu, por vontade própria, PISOTEAR A BANDEIRA BRASILEIRA durante um show nos EUA.
REAÇÃO CLARA
Pronto. O resultado do teste promovido pela cantora-imbecil foi imediato. Se até o ano de 2016 a BANDEIRA DO BRASIL não era algo muito respeitado, de lá para cá os brasileiros em geral, como se tivessem saído de um COMA PROFUNDO, passaram a dar, e exigir, enorme e devida importância para o seu SÍMBOLO MAIOR. A reação do povo foi muito clara: PISOU NA BANDEIRA DO BRASIL, PISOU NO CORAÇÃO DOS BRASILEIROS!
BANDEIRA E ELEIÇÃO
Desde a infeliz e criminosa manifestação da imbecil-cantora não foram poucos os textos que recebi condenando a terrível FALTA DE RESPEITO com a nossa BANDEIRA. Um deles é do correto jornalista Alexandre Garcia, publicado na Gazeta do Povo com o título -BANDEIRA E ELEIÇÃO-. Eis:
A juíza gaúcha que ameaçou proibir a Bandeira Nacional e a cantora brasileira, que num palco californiano pisoteou a bandeira de seu próprio país, levaram para o topo dos assuntos nas redes sociais o nosso símbolo nacional.
Ainda menino, via meu avô hastear a bandeira na fachada de nossa casa em todos os feriados nacionais e durante a Semana da Pátria; no grupo escolar, ainda nos anos 40, hasteávamos e arriávamos a bandeira todos os sábados, cantando o Hino Nacional e o Hino à Bandeira – que tem a letra de Olavo Bilac. Eu ainda não tinha dois anos de idade e Sílvio Caldas gravava Fibra de Herói, com simples e bela letra do poeta Theófilo Barros Filho e música do consagrado maestro Guerra Peixe.
A juíza e a cantora que ameaçaram a bandeira servem para gritar em nossas consciências que também somos guarda-bandeiras e que o nosso símbolo maior está esquecido
Hoje os quartéis adotaram a vibrante Fibra de Herói, que tem por estribilho “Bandeira do Brasil/Ninguém te manchará/Teu povo varonil/Isso não permitirá”. Na época, o mundo estava em guerra, mas o Brasil ainda não. Hoje há uma quase guerra por causa da eleição de outubro e ações contra a bandeira têm causado pesada reação. Eu mesmo me senti pisoteado. Cheguei a tuitar que a cantora pisoteava meus avós, meus pais, meus filhos – todos simbolizados pelo auriverde pendão da esperança, do poema de Castro Alves. Porque ela simboliza todos nós, brasileiros – os vivos, os mortos e os que vão nascer.
A juíza, coitada, recebeu um chega-pra-lá do TRE; a cantora alega que se arrependeu no momento seguinte, passando atestado de ciclotimia grave. Fico pensando que elas não tiveram a menor formação sobre os valores da nacionalidade, as raízes que nos unem num país. Os símbolos são importantes. As pessoas os têm, as famílias, as empresas, as religiões, os clubes esportivos. E o nosso símbolo maior é a bandeira, como é a Constituição a lei maior. Tudo isso nos une, num momento em que parece haver no ocidente um grande movimento de separação, de apartheid, certamente para nos enfraquecer. Divide et impera. Ou seja, fraciona uma nação, separando seus nacionais, para tomar o poder e impor a vontade do conquistador.
A bandeira tem quatro cores. As cores dos brasileiros têm todos os tons de pele, numa mistura genética que formou uma gente bonita, graciosa, bondosa, muito especial, a ocupar esse país-continente tropical. Quando estudávamos nossos heróis, no grupo escolar, Marcílio Dias me impressionava, porque defendeu a bandeira que os inimigos queriam arrancar do mastro de seu navio. E morreu misturando seu sangue com as cores do pavilhão sagrado, verde e amarelo. A juíza e a cantora que ameaçaram a bandeira servem para gritar em nossas consciências que também somos guarda-bandeiras e que o nosso símbolo maior está esquecido nas escolas e talvez em nossas casas.
A BANDEIRA
Outro belo texto - A BANDEIRA - é do inconformado cidadão e pensador Silvio Sibemberg. Eis:
Crianças, aprendemos a cantar o hino do Brasil e honrar nossa bandeira. Na escola onde fiz o primário se hasteava o pavilhão nacional e, em posição de sentido, se cantava o hino do nosso país. Nas datas cívicas as homenagens eram maiores e se repetiam diariamente - semana da Pátria, por exemplo, era assim. Também desfilávamos, as escolas todas da cidade, pela Av. Farrapos no 7 de setembro. No campeonato Brasileiro de futebol ainda se toca o hino, mas são poucos os jogadores perfilados que conhecem a letra. Na Copa Libertadores se executam os hinos dos países dos respectivos clubes representados.
Sempre foram saudáveis exercícios de cidadania e patriotismo.
De um tempo para cá, esse hábito, assim como o culto à bandeira, foi se desvirtuando e perdendo espaço.
Aqui, nos USA, onde estou passando uns dias, pude assistir o “July 4”, data em que comemoram a Independência do seu país. O orgulho que a todos invade e a quantidade de bandeiras que se enxerga, por onde quer que se ande, é de dar inveja a qualquer um. O respeito a data é impressionante. Não é por acaso que esse país atingiu o grau de desenvolvimento que ostenta. Sob o pavilhão nacional estão unidos em quaisquer circunstâncias. Demonstram um amor à Pátria onde nasceram ou onde foram acolhidos de nos deixar boquiabertos. Na noite do 4 de julho os fogos de artificio espocam por todo o país. Comem e bebem por toda a parte. É muito bonito de se ver e de sentir o momento cívico.
Circula essa semana pelo whats um vídeo em que, Bebel Gilberto, cantora, filha de João Gilberto e sobrinha de Chico Buarque, durante um show, pisoteia a bandeira do Brasil ao som de um samba.
O subtítulo do vídeo dá conta que o show ocorreu há poucos dias, aqui, nos Estados Unidos. Impossível não relacionar os acontecimentos. Se alguém, nos USA, fizesse esse tipo de ultraje à sua própria bandeira, ou seria preso, ou seriamente repreendido. Ou mesmo agredido, por seus compatriotas. Também acho que Bebel não teria coragem de fazer o mesmo no Brasil - as consequências poderiam ser igualmente desastrosas.
Claro que sabemos que a manifestação tem fundo político partidário ou ideológico. Parece até que a bandeira do Brasil foi criada nesse governo, por esse governante, tamanha a ojeriza que certos grupos manifestam contra ela.
Não dá para entender como chegamos a esse ponto.
Um Presidente da República, de formação militar, usa e abusa do pavilhão verde e amarelo, sempre que possível, nas suas andanças pelo país ou em discursos inflamados contra os que o hostilizam.
Por outro lado, seus opositores só faltam, literalmente, limpar a bunda com ela.
Não merecemos que nossa bandeira seja tratada dessa forma política e desrespeitosa, por quem quer que seja.
Que tenhamos juízo suficiente para enfrentar as eleições que se avizinham com o mínimo de civilidade. E que, passada essa fase, revisemos o modo de tratar esse:
“Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!”
ESPAÇO PENSAR +
No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: A LACRADOURA LACROU-SE. E NÃO SÓ ELA!, por PERCIVAL PUGGINA. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
PROIBIÇÃO DE VINCULAÇÃO DO PT COM O PCC
Diante da imensa quantidade de assuntos importantes para comentar e opinar, acabei -empurrando com a barriga- o importante tema que envolve a lamentável decisão do ministro do STF, Alexandre de Moraes, que PROIBIU qualquer postagem que vincule a ligação entre o PT e o PCC nas redes sociais. Assim, aproveito o texto do pensador Fernando Schüler - O CAMINHO BRASILEIRO - Na premissa, somos liberais; no mundo da vida, nem tanto –, publicado recentemente na revista Veja. Eis:
O CASO HUNTER BIDEN
O ministro Alexandre de Moraes mandou retirar materiais sobre supostos vínculos do PT com o PCC mencionados na delação de Marcos Valério. Do mérito de tais informações não faço ideia. Logo que vi aquilo me lembrei do caso Hunter Biden. Também lá havia uma eleição, logo à frente, e informações comprometedoras para um dos candidatos, em um notebook, ainda que sem prova nenhuma. Para alguns eram informações irrelevantes, para outros não. Pouco importa. Tanto lá como aqui a pergunta sempre foi a mesma: as pessoas devem julgar? Ou alguém deve julgar pelas pessoas?
NO CASO BRASILEIRO
No caso brasileiro, o debate relevante não diz propriamente respeito aos vídeos algo bizarros que o ministro mandou retirar do ar, e muito menos à correta vedação a montagens criminosas que abundam por aí. A decisão chama a atenção pelo seu aspecto conceitual. Há nela um ensaio de resposta a um dilema que tentei formular, tempos atrás, aqui mesmo nesta coluna. O dilema sobre como desejamos lidar com a liberdade de expressão no Brasil. Se desejamos seguir pelo caminho de Madison, na tradição do livre mercado de ideias, tipicamente garantido pela Primeira Emenda, ou pelo caminho da “democracia de tutela”, feita pelo Estado, cuja melhor expressão talvez tenha sido nossa recente e finada Lei de Segurança Nacional.
PRIMEIRA EMENDA
A decisão se inicia fazendo uma forte defesa da liberdade de expressão. Menciona a Primeira Emenda e faz a luz brilhar quando cita a histórica decisão da Suprema Corte, de 1959, dizendo que a liberdade “não se direciona somente a proteger as opiniões supostamente verdadeiras, admiráveis ou convencionais, mas também àquelas que são duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas, humorísticas, bem como as não compartilhadas pelas maiorias”. Poucas páginas depois, sem muita cerimônia, o texto muda de tom. Em frases seguidas de pontos de exclamação, o documento diz que “Liberdade de expressão não é Liberdade de agressão! Não é Liberdade de destruição da Democracia, das Instituições e da dignidade e honra alheias! Não é Liberdade de propagação de discursos mentirosos, agressivos, de ódio e preconceituosos!”
LIBERDADE
Não consigo deixar de ver nisso algo que vem do fundo da tradição brasileira. Na premissa, somos liberais; no mundo da vida, nem tanto. Nos preâmbulos, saudamos a liberdade e citamos os grandes mestres, nas decisões que importam, são as restrições à liberdade que gritam. Na teoria, a liberdade pertence ao indivíduo; na prática, ela vem com a tutela do Estado. Tutela do que é “verdadeiro”, do que é “agressivo”, do que é “preconceituoso”. Na teoria, arriscamos até a mencionar a Primeira Emenda à Constituição americana, cujo objetivo era precisamente não deixar que a liberdade individual dançasse conforme os humores do momento. No mundo real, é precisamente isso que fazemos.
PRECEDENTE INTERESSANTE
A vedação imposta pelo TSE abre um precedente interessante. O tribunal manda tirar a menção a uma informação, de que exista ou tenha existido uma ligação entre o PT e o PCC, conforme relatou Marcos Valério. Faz isso porque “sabe” que a informação não é verdadeira. Desconfio que não seja, mas é apenas uma opinião. Muita gente deve achar o contrário. Há um mar de informação na mesma situação, no caos digital. O ponto é que o tribunal cria uma norma. Ao agir como juiz da verdade, nesse caso, deve agir do mesmo modo, em qualquer outro caso. Pela simples razão de que as pessoas são iguais em direitos, e que demandas feitas pelos cidadãos devem ser tratadas com a mesma consideração.
Por que os apoiadores do atual presidente não estariam agora autorizados a demandar do Estado que julgue a veracidade das vinculações corriqueiras feitas entre Bolsonaro e as rachadinhas, por exemplo, ou com o nazismo, ou mesmo sua imputação de crime de “genocídio”? É previsível que os cidadãos tenham visões divergentes sobre essas acusações, assim como em relação àquelas feitas contra Lula. Esse é o ponto que menos importa aqui. Há um problema de isonomia. O tribunal terá de usar, para julgar essas imputações, os mesmos critérios que usou para julgar a veracidade das afirmações feitas contra Lula.
Esse é um dos traços mais emblemáticos do debate sobre a liberdade de expressão. Sua supressão não pode ser feita ao modo cherry picking, a partir da seleção mais ou menos aleatória feita por alguma autoridade de Estado. É preciso um critério objetivo e universalmente aplicável para definir o que é “verdadeiro”, “agressivo” ou ainda uma “ameaça” digna de crédito. Quem definirá o que essas palavras significam exatamente? Quem dirá que acusar alguém de “nazista” é pior do que chamar alguém de “ladrão”, ou simplesmente de “criminoso”? Quem dirá onde se localiza a fronteira entre o fato e a opinião no discurso público? Madison tocou exatamente nessa tecla ao dizer que “fatos e opiniões frequentemente andam juntos”, e que mesmo o “abuso era próprio do uso de qualquer coisa”. Abrindo-se a janela para a interpretação aberta e subjetiva, por parte do Estado, sobre essas coisas, entra-se em um tipo de ladeira escorregadia, que torna possível, com o passar do tempo, que qualquer ato de fala receba o seu devido “encaixe”.
Isso surge com nitidez quando a decisão diz que a Constituição brasileira não permite a “propagação de discurso de ódio” e de “ideias contrárias à ordem constitucional ao Estado democrático”. Para justificar, o texto cita um inciso do Art. 5 da Constituição, que define como crime inafiançável “a ação de grupos armados” contra a ordem constitucional. Como seria possível equiparar “discursos e ideias” com a ação de “grupos armados”? Fazer isso é produzir uma interpretação na direção exatamente oposta ao sentido da Constituição.
O constituinte foi sábio ao criar uma restrição bastante objetiva: grupos armados. Ela é, aliás, próxima ao critério do “perigo claro e presente”, definido por Oliver Holmes, na Suprema Corte americana, em 1919, para definir os limites da liberdade de expressão no âmbito da Primeira Emenda.
A objetividade do que está escrito na Constituição é salvaguarda do direito individual. Aceitar que ela possa ser continuamente reinterpretada, como matéria plástica, à luz das urgências da ora, é apostar em um permanente estado de incerteza. E sua consequência: o medo dos cidadãos, sentimento que não deveria pautar a relação entre os indivíduos e o poder em uma democracia liberal.
Nossa Constituição é algo madsoniana quando diz que “é livre a manifestação do pensamento”, e que “é vedada qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”. Mas há sombras no horizonte. Não basta que um país defina, em algum momento, que deseja viver em liberdade. É preciso persistir e enfrentar as “duras provas da história”. A grande prova surge quando a divergência pública explode e o ar parece irrespirável. É nosso momento, às vésperas de mais uma disputa presidencial. E parece que vamos fazendo uma opção.
ESPAÇO PENSAR +
Leia no ESPAÇO PENSAR+ de hoje: O BRASIL PRECISA SUPERAR DESVIOS QUE FAZIAM DO BNDES UM ROBIN HOOD ÀS AVESSAS, por PAULO UEBEL. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
ENTRE AÇÕES E PROMESSAS
Antes de tudo um esclarecimento importante: a vida me ensinou que só se deve acreditar em FATOS e/ou AÇÕES e não em PROMESSAS. Enquanto as AÇÕES identificam algo que, de fato está em curso, acontecendo pra valer, as PROMESSAS, por mais que mostrem enorme PROBABILIDADE de vir a se tornar real e palpável, não é algo que possa ser festejado como FATO.
PELA ÚLTIMA VEZ...
Entretanto, depois que ouvi, ontem, com muita atenção, a CONCLAMAÇÃO feita pelo presidente Jair Bolsonaro, durante a Convenção do PL que oficializou a sua candidatura à reeleição, pedindo aos seus apoiadores que, PELA ÚLTIMA VEZ, ocupem as ruas no próximo 7 DE SETEMBRO, esta sua firme CONVOCAÇÃO soou e ressoou nos meus ouvidos como um verdadeiro -BASTA-. Algo, enfim, com cara de AÇÃO RETARDADA, mas agora parace ter data marcada para acontecer.
AROMA
Ora, para bom entendedor, mais ainda para aqueles que nunca perdem a ESPERANÇA, a expressão -ÚLTIMA VEZ- soou como FIM DA TOLERÂNCIA quanto às decisões TIRÂNICAS tomadas a todo momento pela maioria dos ministros -"surdos de capa preta" do STF. Ainda que Bolsonaro não tenha especificado que tipo de AÇÃO deverá, ou poderá, ser tomada em setembro, confesso que ao ouvir a CONVOCAÇÃO senti o embriagador aroma exalado pelo ARTIGO 142 da Constituição Brasileira.
ARTIGO 142 DA CF
Para refrescar a memória dos leitores, eis o que dia o Art. 142. da CF: - As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e DESTINAM-SE à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.”
SOBERANIA
Pronto. É isso e apenas isso que o Brasil precisa. De novo: o uso (já muito atrasado) e a devida aplicação do ARTIGO 142 da CF é tudo aquilo que pode tirar o Brasil das mãos tirânicas de quem não respeita coisa alguma, muito menos os PODERES CONSTITUÍDOS. Já está muito além da hora a AÇÃO QUE SE PROPÕE A DEVOLVER AO POVO A SOBERANIA que os -surdos de capa preta- acharam por bem se apropriar. OBRIGADO, PRESIDENTE, por ter me devolvido a ESPERANÇA. Que venha o 7 DE SETEMBRO!!!
ESPAÇO PENSAR +
No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: O SISTEMA ELEITORAL, O POSTE E O BÊBADO, por Percival Puggina. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
PARADOXO DA TOLERÂNCIA
Mais do que sabido, e plenamente constatado, a partir do momento em que a maioria dos ministros da Suprema Corte resolveu interpretar ao seu modo e vontade a nossa longa Constituição, tomando decisões -cada vez mais absurdas- que visam, basicamente, prejudicar o presidente Jair Bolsonaro e todos aqueles que o apoiam e/ou manifestam opiniões favoráveis ao governo, o povo brasileiro em geral passou a conviver com um complicado PARADOXO DA TOLERÂNCIA.
TOLERÂNCIA
Mais do que sabido, TOLERÂNCIA é a capacidade que cada cidadão demonstra no sentido de SUPORTAR E ACEITAR atitudes e comportamentos que estejam em desacordo com as REGRAS fundamentais definidas pela sociedade. Uma pessoa considerada como TOLERANTE é aquela que, em condições, aceita opiniões e comportamentos diferentes daqueles estabelecidos pelo seu meio social, desde que por tempo limitado.
TOLERÂNCIA ILIMITADA
O PARADOXO DA TOLERÂNCIA, por sua vez, como bem aponta o filósofo da ciência Karl Popper em seu livro -The Open Society and Its Enemies-, trata da ideia de que, no ambiente social, a TOLERÂNCIA ILIMITADA leva, na maioria das vezes, ao total DESAPARECIMENTO da própria da TOLERÂNCIA.
IRREMEDIÁVEL COVARDIA
Ora, diante das DECISÕES TIRÂNICAS que vem sendo tomadas a todo momento, sem hesitação, por ideológicos ministros do STF e do TSE, a INDIGNAÇÃO que tomou conta da sociedade brasileira já ultrapassou todas as barreiras supostamente admitidas pela TOLERÂNCIA. De novo: como bem aponta o filósofo austro-britânico Karl Popper, estamos diante do claro e evidente PARADOXO DA INTOLERÂNCIA. Ou fazemos alguma providência, com urgência, ou aceitamos, definitivamente, o DESAPARECIMENTO DA TOLERÂNCIA, o que pressupõe um comportamento de IRREMEDIÁVEL COVARDIA.
INDIGNADOS SEM AÇÃO
Do jeito que as coisas estão postas e/ou se encaminhado, não há a menor dúvida do quanto os TIRANOS, depois da primeira investida, passaram a testar, com absoluto sucesso, a nossa TOLERÂNCIA, que, de antemão, já se confunde com COVARDIA. O sentimento atual, medido e desmedido, dá conta de que o brasileiro em geral não passa de um INDIGNADO -SEM AÇÃO-. Este mau e viciado comportamento, mais do que leva ao necessário BASTA, como propõe o LIMITE DA TOLERÂNCIA. Vejam que o STF, sem a menor vergonha e piedade, segue interpretando a Constituição ao seu BEL E IDEOLÓGICO PRAZER. Bota BEL PRAZER NISSO...
LEMBRANÇA OPORTUNA
A partir de ontem, como confirmam a realização das primeiras convenções, os partidos políticos começaram a definir, oficialmente, os candidatos que deverão concorrer às eleições para presidente, governadores, senadores e deputados federais. Pois, na condição de comunicador -preocupado- com os destinos do nosso país, o meu dever é lembrar, exaustivamente, que eleger POLÍTICOS RUINS resulta, inevitavelmente, em ADMINISTRAÇÕES RUINS e/ou TEMERÁRIAS. Simples assim.
A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS
Pois, para começar, é preciso que os eleitores tenham em mente que, em 2020, muitos dos candidatos que estão se apresentando com o propósito de -governar e legislar- fazem parte da lista de MAUS POLÍTICOS do tipo que resolveram IMPOR e/ou APOIAR o lamentável LOCKDOWN, dizendo, em coro, -A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS-. Ora, até os bebês que à época ocupavam os berçários mundo afora já estavam plenamente conscientes de que a PARALISAÇÃO DA PRODUÇÃO E DO TRANSPORTE produziria, inevitavelmente, um EFEITO muito desastroso no médio e longo prazo.
ESTÍMULOS FISCAIS
Passados dois anos desde a CRIMINOSA IMPOSIÇÃO, o DEPOIS VIROU PRESENTE e os EFEITOS DRÁSTICOS aí estão, sem tirar nem por, bem de acordo com as minhas calculadas e corretas previsões. Como a decisão de impor o LOCKDOWN se espalhou por vários países, os ESTÍMULOS FISCAIS que foram lançados durante a PANDEMIA provocaram, obviamente, um AUMENTO BRUTAL DA DÍVIDA PÚBLICA GLOBAL. O estrago, segundo informa o departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco sobre regras fiscais adotadas tanto em países emergentes quanto nos países ricos, equivale a um aumento de 15% do PIB GLOBAL. Isto, obviamente, implica em sérias preocupações quanto à SUSTENTABILIDADE FISCAL e à necessidade de AJUSTES NOS PAÍSES MAIS ENDIVIDADOS.
PROBLEMA FISCAL É MUNDIAL
Como se vê e percebe, claramente, o PROBLEMA FISCAL não ficou restrito ao nosso país. Aliás, neste particular é preciso LEMBRAR que aqui o STF decidiu que a vontade do presidente da República, que sempre defendeu a LIBERDADE PARA PRODUZIR, não tinha valor algum. Ou seja, o STF entregou aos estados e municípios o direito e o dever -criminoso- de -FECHAR TUDO, A ECONOMIA A GENTE VÊ DEPOIS-. Detalhe, para enfrentar a bagunça a União se viu obrigada a aumentar o endividamento em torno de 1 trilhão de reais.
PAÍSES DESENVOLVIDOS EM CRISE FISCAL
Vale lembrar que a INFLAÇÃO -GLOBAL- é um SUBPRODUTO direto desta fantástica desorganização representada pela OFERTA REDUZIDA (impedimento de produzir) e DEMANDA CRESCENTE. Portanto, enquanto a equipe econômica do governo Bolsonaro conseguiu reverter, em parte, os estragos causados pelo LOCKDOWN imposto por vários governadores e prefeitos, com apoio de deputados e senadores (que estão se apresentando como candidatos), o fato é que muitos países -desenvolvidos-, agravados pela guerra entre a Rússia e Ucrânia, estão enfrentando PROBLEMAS FISCAIS bem mais complicados do que os nossos.