CONVENCIMENTO HISTÓRICO
Tem coisas que depois de ditas e espalhadas, dificilmente conseguem ser revertidas ou consertadas. Muitas vezes, nem mesmo os mais exaustivos esclarecimentos são capazes de apagar aquilo que já está fortemente solidificado na mente do povo. Um bom exemplo disso diz respeito à autoria da frase -O BRASIL NÃO É UM PAÍS SÉRIO-, que, equivocadamente e/ou de forma criminosa, foi atribuída, em 1962, ao general francês Charles De Gaulle. Na real, para quem não sabe, a frase saiu da boca do embaixador Carlos Alves de Souza, e quem a divulgou foi o jornalista Luiz Edgar de Andrade, da Globo (alguma novidade?) que tal? (nada surpreendente). Pois até hoje, mesmo depois de ter sido esclarecida pelo próprio embaixador Souza, no seu livro -UM EMBAIXADOR EM TEMPOS DE CRISE-, o fato é que De Gaulle continua sendo o culpado pela FAKE NEWS da Globo.
CAFÉ PEQUENO
No caso da Petrobrás, para que fique bem claro e entendido, a grande maioria do povo brasileiro, fortemente influenciada pela mídia, segue convencida de que foram os mais diversos atos de CORRUPÇÃO que levaram a estatal à lona. Na real, ainda que os atos de imensa roubalheira figurem como fortes responsáveis por enormes prejuízos, o que tem um peso dez vezes maior do que a CORRUPÇÃO é a forma como a Petrobrás foi administrada pela turma do PT. Fazendo uma simples comparação do que causou maior sangramento, a CORRUPÇÃO é vista e considerada como puro -café pequeno-.
INTERVENÇÃO DO GOVERNO
Pois, até hoje, por mais que seja dito e repetido a todo momento, a maioria do povo brasileiro está plenamente convencida de que o preço de venda dos combustíveis -nos postos de abastecimento- deve ser decidido pelo governo e não pela Petrobrás. Com tal, por ser uma empresa estatal, cabe ao governo interferir quando o preço do barril de petróleo (bruto) sobe no mercado internacional, pouco importando o quanto este equívoco é prejudicial para a Petrobrás e para todos os envolvidos.
MEMÓRIA SELETIVA
A propósito, para que os leitores tomem conhecimento de outras opiniões -esclarecedoras- a respeito deste importante tema, eis o que diz, por exemplo, o economista Alexandre Schwartsman, no seu artigo -MEMÓRIA SELETIVA-
- Depois do teto de gastos, a medida de política econômica mais criticada – também sem muita razão – é a regra de preços de combustíveis adotada pela Petrobras, que os atrela aos valores internacionais, não por acaso adotadas ambas no governo Temer, quando se tentou restaurar um módico de racionalidade na gestão da economia brasileira.
O presidente da República, por exemplo, recentemente expressava sua IGNORÂNCIA a respeito, notando que vivemos “em um país que paga tudo em real e tem o preço do combustível atrelado ao dólar. Ninguém entende”.
Sem muita esperança de resolver a deficiência cognitiva do presidente, noto que combustíveis, assim como as demais commodities, são transacionados no mercado mundial. O preço da soja, do milho, das carnes, do minério de ferro, do aço laminado, do suco de laranja, entre tantos outros, é determinado pela interação entre a demanda e oferta globais, tipicamente expressos em dólar.
IMPORTADOR LÍQUIDO
Caso o país seja um exportador destes bens e seu preço internacional suba em relação ao doméstico (devidamente ajustado à taxa de câmbio, custos de transporte, tarifas etc.), é claro que os produtores preferirão exportar, reduzindo a disponibilidade interna do produto, o que faz seu preço interno subir até igualar o externo. Se, por outro lado, o país for um importador, o aumento do preço doméstico reduz a demanda por aquele bem, reduzindo também suas importações. Se isto vale para os demais bens, por que não deveria valer para o caso dos combustíveis?
Note-se, a propósito, que o Brasil é um importador líquido nesta frente. O consumo aparente de gasolina (produção mais importação menos exportações) no ano passado foi próximo a 25 milhões de m³, dos quais cerca de 4 milhões (16%) vieram de fora do país.
Já dos 57 milhões de m³ de diesel consumidos, 12 milhões (22%) tiveram origem externa, enquanto 3,6 milhões (27%) dos 13,5 milhões de m³ de GLP também foram importados.
APÓS 8 SEGUNDOS
Vale dizer, que apesar da lorota acerca da autossuficiência ser frequentemente repetida, inclusive pelo ex-presidente Lula, ainda precisamos importar fração considerável do nosso consumo interno de combustíveis. Imaginem agora o que ocorreria caso a Petrobrás passasse a vendê-los abaixo do preço internacional. Após aproximadamente 8 segundos concluiríamos que nenhuma empresa privada importaria sequer um litro de gasolina ou diesel, simplesmente porque não inventaram ainda um jeito ganhar dinheiro vendendo por preço inferior ao que foi comprado. A competição privada, portanto, acabaria e a Petrobrás passaria a ser monopolista no suprimento de combustíveis (prática também conhecida como dumping, postura ilegal para fins de direito da concorrência).
Como a Petrobrás não tem capacidade de produzir para atender todo o consumo doméstico, caberia a ela – para evitar uma crise de abastecimento – importar o necessário e, claro, vendê-lo abaixo do custo.
A propósito, trata-se exatamente da situação vivida durante os tempos da NOVA MATRIZ ECONÔMICA, que levaram a empresa a se tornar a PETROLEIRA MAIS ENDIVIDADA DO PLANETA, fruto de perdas de R$ 97 bilhões (a preços de hoje), graças à prática de vender abaixo do preço de compra.
Isto não ocorreu há um século, como a última grande epidemia, mas há apenas cinco anos, o que não impede lulas, ciros e bolsonaros de proporem mais uma repetição do episódio de controle de preços, como se nossa história – repito, recente – não estivesse repleta de fracassos neste campo, alguns dos quais pagamos até hoje.
ANALISTAS FAKE
No dia 2 de junho, tão logo o IBGE divulgou que o PIB brasileiro havia crescido 1,2% no primeiro trimestre de 2021, escrevi o editorial - ANALISTAS DE ARAQUE-. Lá atrás, já se foram 5 meses, apontei o quanto os boletins emitidos por quase todas as instituições financeiras do país estavam equivocadas, pois quase todos, como que de forma -combinada-, projetavam um crescimento de 0,8%. Ou seja, a taxa informada pelo IBGE ficou 50% maior do que mostrava a trincada BOLA DE CRISTAL DO MERCADO.
AGENTES DO PÂNICO
Pois, passados exatos 5 meses, devo reconhecer que os AGENTES DO PÂNICO não cometeram qualquer equívoco. Tudo que fizeram foi INTENCIONAL, com o nítido propósito de desestabilizar o governo e com isso fazer com que poupadores e investidores sigam acreditando, piamente, que a complicada situação -fiscal- das contas públicas, assim como da alta dos índices de inflação, tem como único responsável o Poder Executivo.
PROVADO E COMPROVADO
Em nenhum momento, mais do que provado e comprovado, o SETOR FINANCEIRO se posicionou e/ou pressionou o Poder Legislativo com o propósito de incentivar e exigir a aprovação de inúmeros outros projetos que certamente levariam a um extraordinário crescimento do nosso PIB. Isto indica, claramente, o quanto algumas instituições financeiras não apoiam as soluções que colocam o nosso empobrecido Brasil na rota do crescimento e do desenvolvimento.
PALAVRA DO GESTOR
Pois, ontem, para minha grata surpresa, recebi um ótimo texto mostrando que nem tudo está perdido. Existem, sim, ANALISTAS SÉRIOS, do tipo que produzem conteúdos que mostram a clara situação econômica, financeira e fiscal do nosso Brasil. É o caso da coluna -PALAVRA DO GESTOR-, que é publicada mensalmente pela Agência CMA e
escrita por Raphael Juan, sócio fundador da BBT Asset Management, responsável pela gestão de portfólios e corresponsável pela área de gestão de risco e
trading. Leiam a última coluna, com o título -SERÁ QUE BRASÍLIA SABE DISSO?- e tirem suas conclusões:
DÉFICIT PRIMÁRIO
Os recentes dados da situação fiscal brasileira mostraram novamente uma surpresa positiva, e o Brasil é o país, entre os relevantes, que mais reduziu seu déficit primário no último ano. E por que será que foi o mercado financeiro que mais sofreu com a desvalorização de seus ativos domésticos? A resposta está no ruído político que tivemos ao longo deste ano. O mercado não tolera um cenário desconhecido, com risco de elevação da dívida pública e a gota d'agua foi a proposta do novo Auxílio Brasil em R$ 400,
furando assim o teto de gastos.
A consequência foi uma precificação da taxa Selic acima dos 12% para os próximos 10 anos - ou seja, o mercado precificou uma crise financeira, em que a dívida pública ficará desgovernada, gerando inflação contínua com necessidade de manter a Selic nas alturas.
O MERCADO É SOBERANO
Discordamos deste cenário, pois parece que esquecemos das conquistas relevantes, como é o caso do próprio teto de gastos, mostrando que um desgoverno das contas públicas gera impeachment do presidente, ou mesmo a reforma da Previdência, banco central independente e gostando ou não um Congresso que é pressionado junto à população a fazer uma gestão pública consciente e que os efeitos destrutivos da inflação geram uma opinião pública negativa. O Brasil nunca pulou no precipício e não será agora que nos tornaremos uma Venezuela ou Argentina, e já passamos por isto algumas vezes.
Tudo o que precisamos neste momento é uma demonstração concreta de que não teremos aumento permanente da despesa pública e que existe uma âncora fiscal para que os preços dos ativos domésticos voltem à normalidade e a seus fundamentos econômicos.
Quase 50% de nossa carteira está em títulos de renda fixa marcados a uma rentabilidade de 12,5% ao ano. Porém com a alta contínua da curva de juros futura, estes títulos sofrem com a marcação à mercado, até que tenhamos um novo patamar de juros, prejudicando a rentabilidade no curto prazo, mas garantindo uma rentabilidade futura que não existe em outro mercado de renda fixa mundial.
Continuamos alocados com uma parcela em empresas estrangeiras e moeda forte como o dólar, totalizando quase 20% do portfólio.
Mesmo que o momento seja de aversão a Bolsa brasileira, continuamos posicionados com uma parcela importante, uma vez que os números continuam mostrando resiliência das empresas investidas e sem danos causados pelo aumento da inflação. As empresas vêm repassando preços aos clientes finais, as margens continuam saudáveis, com crescimento de receita e lucro, fazendo com que os múltiplos das ações fiquem ainda mais baratos.
Temos "cases" no portfólio, onde o caixa da empresa representa 70% do valor de mercado. Muitos investidores não estão fazendo conta e estão seguindo os movimentos de manada. O mercado apresenta um modo irracional, saindo a qualquer preço, pressionando todos os ativos. A descrença no governo é total, independente dos dados divulgados.
As incertezas das ações do governo para o próximo ano e o compromisso como ajuste fiscal são os principais motivos pelo atual nível de preço dos ativos domésticos. O governo tem se comunicado muito mal em relação ao orçamento de 2022, e conseguiu transformar um cenário de recuperação fiscal surpreendente, em um cenário de risco.
Com a volta do CDI devido à alta inflação, o investidor que vem sofrendo com a marcação a mercado corre para a renda fixa. O problema é que desta vez a inflação é temporária até que haja uma reestruturação das cadeias produtivas. Em conversa com diversas empresas dos setores afetados pela falta de insumos e problemas logísticos, estes demonstram uma melhora nos estoques e os problemas deverão estar equacionados até meados do primeiro trimestre de 2022.
Não haverá necessidade em manter um juro tão alto por tanto tempo. O mercado, como sempre, se moverá na frente e irá precificar uma queda da Selic, beneficiando ativos de risco. O investidor não pode "correr atrás do rabo". Como sempre dissemos, investimento é de longo prazo e como diz o megainvestidor Warren Buffet: "Se você não consegue controlar suas emoções, você não pode controlar seu dinheiro".
Continuamos com um plano claro, apesar dos péssimos resultados de curto prazo. Existe muito dinheiro na mesa e oportunidades que aparecem poucas vezes
na vida.
AMBIENTE MACROECONÔMICO
O setor público brasileiro apresentou superávit de R$ 12,9 bilhões em setembro, surpreendendo o mercado. A surpresa veio dos governos regionais, refletindo uma melhora na arrecadação. A dívida bruta avançou para 83% do PIB e a dívida líquida cedeu para 58,5% do PIB. Números mostram forte retomada da arrecadação pública, beneficiando o resultado das contas públicas no curto prazo.
SALVO-CONDUTO
Na última segunda-feira, 01/11, tão logo foi tornada pública a PORTARIA baixada pelo presidente do governo, PROIBINDO os empregadores de exigirem o CERTIFICADO DE VACINAÇÃO de seus funcionários, boa parte daqueles que participam dos diversos grupos de -WhatsApp- dos quais integro passou a festejar o ato como se fosse um SALVO-CONDUTO, do tipo que preserva o direito fundamental da LIBERDADE INDIVIDUAL.
ESTRAGA PRAZER
Pois, enquanto brotavam mensagens de apoio irrestrito à PORTARIA, sem a menor intenção de ser um -ESTRAGA PRAZER- postei uma mensagem dizendo que face à escancarada MÁ VONTADE que reina solta no nosso empobrecido Brasil, a vida do SALVO-CONDUTO tinha tudo para ser breve. Muito provavelmente, a considerar as costumeiras decisões dos ministros do STF, não faltariam aqueles que, por dever -OPOSICIONISTA de ofício, viriam a considerar como INCONSTITUCIONAL a excelente e correta PORTARIA.
BINGO!
BINGO! Bem antes que a tinta da caneta utilizada para assinar a portaria secasse, vários -ESPECIALISTAS- já estavam em campo -fardados- com as conhecidas vestimentas sempre muito utilizadas pelos socialistas/comunistas- para declarar que o ATO DE LIBERDADADE baixado pelo governo pelas mãos de seu ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, é INCONSTITUCIONAL. Como tal a mesma contraria diferentes decisões e orientações da Justiça do Trabalho, dando ênfase ao entendimento de que "a saúde e segurança da coletividade se sobrepõem à do indivíduo".
CARTILHA SOCIALISTA AO INVÉS DA CARTA MAGNA
Como a LIBERDADE está minguando a olhos e mentes vistas por todos os cantos do nosso empobrecido Brasil, esta postura adotada constantemente pelos -contrários- a tudo que é proposto pelo atual governo nada tem de SUPREENDENTE. Ao contrário, quanto menos LIBERDADE INDIVIDUAL, mais esta turma -do mal- se fortalece. Mais ainda porque conta com a obediência irrestrita do STF, que tudo decide de acordo com o que está escrito na CARTILHA SOCIALISTA, e não como manda a CARTA MAGNA.
A LIBERDADE É INCONSTITUCIONAL
Ora, para que fique bem claro, quem considera a PORTARIA (SALVO-CONDUTO) como INCONSTITUCIONAL, está declarando- alto e bom som- que a LIBERDADE é INCONSTITUCIONAL. E o pior é que, face às decisões que vem sendo tomadas pelo STF, não há como aplicar a máxima do jogador Garrincha, que certa vez perguntou ao técnico da Seleção: - O senhor já combinou com o russos?
MAQUIAGEM
É público e notório o quanto a MÍDIA ABUTRE, consórcio formado pelos veículos de comunicação que tem como compromisso publicar e/ou divulgar qualquer notícia que diga respeito ao que acontece no dia a dia do nosso empobrecido Brasil, só entra em campo depois de verificar, meticulosamente, se os fatos são capazes de produzir prejuízos gritantes ao atual governo. Mais: quando as propostas são benéficas e oportunas, a ordem é lançar mão de todos os tipos de maquiagem para esconder os bons efeitos que as mesmas podem proporcionar ao país.
BUTIM
Na real, tudo aquilo que esta FACÇÃO DO MAL faz, de forma absolutamente compromissada, nada mais é do que o velho e conhecido -TOMA LÁ DÁ CÁ-, que não raro acontece no ambiente do Poder Legislativo quando diante de Projetos de LEIS considerados importantes para o Poder Executivo. No caso da MÍDIA, o -TOMA LÁ DÁ CÁ- se dá em forma de VERBAS DE PUBLICIDADE, ou seja, quanto menor o BUTIM, mais a MÍDIA trata de produzir e/ou interpretar notícias e críticas prejudiciais aos governantes.
SILÊNCIO SEPULCRAL
Como neste mês de novembro, que está iniciando, estão previstos vários e importantes leilões de concessões, cujos interessados se comprometem a INVESTIR PESADAS SOMAS DE RECURSOS no nosso país, o que torna inútil o uso de disfarces e/ou maquiagem para tentar anular os bons efeitos, o que muito provavelmente vai acontecer é o sepulcral silêncio de parte da MÍDIA ABUTRE.
SONS DOS MARTELOS
Este expediente, no entanto, terá chance -zero- de êxito. Até porque os altos e ensurdecedores sons que serão produzidos pelas batidas dos martelos que serão utilizados pelo ótimo ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, para confirmar os arremates nos LEILÕES DAS CONCESSÕES. Sugiro, inclusive, que melhorem a qualidade dos martelos, pois o ministro gosta de bater com força tal que represente o quanto é bom para o Brasil deixar a inciativa privada fazer aquilo que o Estado jamais deveria se meter.
R$ 1 TRILHÃO
A propósito, durante a sua recente apresentação no -Paving Hybrid-, o ministro Tarcísio informou que o programa de concessões de infraestrutura somará R$ 1 trilhão de investimentos até o final de 2022. O montante estimado representa os leilões já realizados e os novos pacotes que serão ofertados ainda em 2021 e no próximo ano.
Segundo ele, de 2019 até hoje já foram 115 leilões contratados, que totalizam R$ 550 bilhões em investimentos.
SUPER INFRA MONTH
Aliás, no planejamento do Governo, NOVEMBRO tem tudo para ser muito BEM-VINDO , pois estão reservados importantes leilões de novas concessões de infraestrutura pública. Além da Rodovia Presidente Dutra, que foi arrematada pela CCR no dia 29/10, com desconto de 35% na tarifa, teremos, a partir do dia 4/11, entre projetos que serão oferecidos à iniciativa privada está também o maior arrendamento portuário das últimas duas décadas, com sete terminais portuários em um único leilão e previsão de investimentos de 1 bilhão de reais. E a rodovia BR-381/262, nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, com investimentos previstos de 7,3 bilhões de reais. Ah, sem contar com o leilão de 5G, previsto para a próxima 6ª, feira, 5/11. Que tal?
ESPAÇO PENSAR +
No ESPAÇO PENSAR + artigo de Percival Puggina - CENSURA -. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
CRIME HEDIONDO
Está mais que escancarado e provado que muitos daqueles que ousam MANIFESTAR OPINIÃO contrária a qualquer decisão e/ou postura assumida por integrantes do STF estão sendo perseguidos, censurados e até presos. Isto significa que no nosso empobrecido Brasil o DIREITO -FUNDAMENTAL- DE PODER MANIFESTAR OPINIÃO simplesmente foi cassado e/ou transformado em CRIME HEDIONDO do tipo SUMÁRIO- INAFIANÇÁVEL.
TEMEROSOS
Como o SENADO, a única -autoridade- que a nossa Constituição considera como capaz e efetiva para dar um basta nesta absurda aberração dá demonstrações de que está plenamente satisfeita com este incrível -estado de coisas-, aqueles que manifestam qualquer descontentamento quanto às decisões nada democráticas tomadas pelo STF, notadamente pelo superministro Alexandre de Moraes, estão se mostrando cada dia mais preocupados e/ou temerosos com a nítida perda da LIBERDADE PARA OPINAR.
AUTOCENSURA
Ora, quanto mais a CENSURA vai se tornando corriqueira, e suas consequências vão se mostrando cada vez mais complicadas para quem emite OPINIÃO que desagrade os -Deuses do Olimpo-, aí acontece algo ainda pior: a -AUTOCENSURA-, ou o ato de CENSURAR o próprio discurso. Isto significa que o crítico, quanto mais temeroso, passa a questionar e controlar aquilo que gostaria de manifestar.
FREQUÊNCIA
Este receio de que pode ser CENSURADO faz com que muitos críticos passem a praticar da AUTOCENSURA. Este tipo de atitude, aliás, é visto com boa frequência em várias atividades praticadas por produtores de filmes, cineastas, editores, âncoras, jornalistas, músicos e outros tipos de autores, incluindo indivíduos que usam as redes sociais.
GUSTAVO GAYER RESOLVEU SE CALAR
A propósito, o youtuber goiano, Gustavo Gayer, para não ser vítima da AUTOCENSURA divulgou um vídeo nesta semana dando conta de que preferiu DESISTIR. Na sua exposição, Gayer diz que - "Depois de ver jornalistas sendo presos, deputado sendo preso, pessoas inocentes sendo presas pelo crime de opinião eu tomei uma decisão: - VOU ME CALAR! - Não vou mais opinar ou criticar os donos da verdade". Eis aí o vídeo, na integra (https://www.youtube.com/watch?v=mWGTVDLM9fU).
ESPAÇO PENSAR +
No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: 1953,SESSENTA E OITO ANOS DEPOIS, por Mateus Bandeira. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar
GASTOS COM O FUNCIONALISMO -ATIVO-
Antes de tudo vale repetir, à exaustão, o FATO -lamentável- de que o Brasil tem uma das maiores despesas com remuneração de servidores no mundo, como bem informam os dados -oficiais-, de 2019, do Tesouro Nacional. De uma relação de 74 países, o Brasil tem o SÉTIMO maior gasto - 12,9% do PIB - com folha de salários de funcionários públicos -ativos- da União, Estados e Municípios.
GASTOS COM INATIVOS
Ora, se o GASTO COM SERVIDORES -ATIVOS-, que representa absurdos 12,9% do PIB, por si só já é o retrato do mais puro absurdo, mais revoltante ainda é o GASTO COM APOSENTADOS DO SETOR PÚBLICO, ou -INATIVOS- que, graças aos fantásticos privilégios concedidos, e devidamente protegidos por -cláusulas pétreas-, é 13 VEZES MAIOR do que o GASTO COM APOSENTADORIAS DO SETOR PRIVADO.
PUNIÇÃO ÀS AVESSAS
Não bastasse estes dados -oficiais- horripilantes de 2019, vale acrescentar o seguinte: EXPULSOS DA MAGISTRATURA pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e punidos, alguns desde 2009, COM APOSENTADORIA COMPULSÓRIA, 58 JUÍZES receberam vencimentos totais de R$ 137,4 milhões, em valores corrigidos pela inflação. Eles foram investigados pelo CNJ por denúncias de irregularidades graves, como venda de sentenças para bicheiros e narcotraficantes, desvio de recursos públicos e estelionato. Segundo o Ministério da Economia, a média mensal paga aos juízes -PUNIDOS- foi de R$ 38 mil. Em regra, um excluído da magistratura recebeu tanto quanto 27 aposentados do INSS. Que tal?
DESEMBARGADORA PUNIDA
Ontem, para aumentar a desgraça a desembargadora Tânia Garcia de Freitas Borges, que atuava no estado do Mato Grosso do Sul, foi -PUNIDA- pelo Tribunal de Justiça com a pena mais severa prevista na magistratura — uma aposentadoria compulsória que pode chegar, juntamente com proventos, a R$ 35.462,22 mensais. Pra quem não sabe, a maldita desembargadora utilizou o cargo para libertar o filho, Breno Borges, preso em março de 2017 após ser pego transportando 129 quilos de maconha e 200 munições de fuzil. O filho da desembargadora também tinha outro mandado de prisão por suspeita de ter colaborado na fuga de um chefe de tráfico.
AUXÍLIO BRASIL X APOSENTADORIAS DO SETOR PÚBLICO
O que mais chama atenção é que todos aqueles que veem o AUXÍLIO BRASIL como um ato POPULISTA do governo, por incrível que pareça, não mostram a mínima preocupação com os GASTOS com as PRIVELEGIADAS APOSENTADORIAS DO SETOR PÚBLICO, cujo ROMBO é 30 vezes maior do que a despesa prevista para garantir os R$ 400 destinados aos brasileiros que lutam não apenas para viver, mas para pagar a sua cota-parte da imensa e nojenta FOLHA DOS SERVIDORES - tanto ATIVOS quanto, principalmente, INATIVOS-. Pode?
CUSTO LÍQUIDO
Mais: considerando que o governo retira, em forma de impostos, algo como 40% de tudo que é consumido, isto significa que dos R$ 80 bilhões que serão GASTOS com o AUXÍLIO BRASIL, o governo receberá R$ 32 bilhões de volta. Com isso, o CUSTO LÍQUIDO DO AUXÍLIO BRASIL cai para R$ 48 bilhões.
ESPAÇO PENSAR +
Leia no ESPAÇO PENSAR + de hoje: O BOM-MOCISMO E OS INCENTIVOS, por Alex Pipkin e HEGEMONIA OU POLARIZAÇÃO?, por Percival Puggina. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar