DOIS TEXTOS
Das centenas de textos que recebo diariamente, cujos autores tentam de todas as formas explicar a grave, preocupante e alarmante situação que o nosso pobre Brasil está enfrentando, dois deles, por conta da verdade e da clareza que contém, precisam ser lidos, compreendidos e compartilhados.
PRIMEIRO TEXTO
O primeiro texto, assinado pelo pensador Roberto Rachewsky, diz:
- O Brasil aceita um criminoso, condenado por seus atos, ser içado à presidência, inclusive com os votos de muitos que festejaram sua prisão, discursando para facínoras, tiranos, déspotas, ditadores, narcotraficantes, que escravizam e exploram a população de seus países, todos membros de uma associação comunista que tem como objetivo acabar com a liberdade individual, a propriedade privada e o Estado de Direito, impondo a coerção e um processo democrático e judicial de fachada.
Entretanto, não aceita um presidente que aceitou a derrota na última eleição, mesmo criticando a impossibilidade física e fática de auditar os votos, dada a inexistência de contraprova material palpável, opinião compartilhada com embaixadores estrangeiros em reunião oficial quando do exercício cargo.
MAIS...
...Quando eu digo, o Brasil não aceita, eu me refiro aos donos do poder. O Brasil, se de alguma forma era dos brasileiros, agora não é mais. Sem Constituição, sem justiça, sem liberdade de consciência e expressão, com leis arbitrárias, subjetivas, desumanas, imorais, os brasileiros podem se considerar servos vivendo em uma ditadura tradicional, no caso, uma ditadura nos moldes do socialismo bolivariano. O processo político brasileiro nos levou a um sistema social-democrata que mescla comunismo e fascismo, onde o governo manda e a sociedade obedece. Eu vivi durante o governo dos militares, eu me opus a ele. Perto desse governo que está se revelando nos últimos quatro anos, com o protagonismo do judiciário e a omissão do legislativo, o que tivemos de 1967 até 1985 foi uma ditabranda. Agora, vocês saberão o que é uma ditadura nos moldes de Cuba, da Nicarágua e da Venezuela.
SEGUNDO TEXTO
O segundo, com o título -A DEFESA DA ESCURIDÃO: ONDE ESTAVAM OS JURISTAS DA VENEZUELA?- assinado pelo pensador Roberto Motta diz:
- O que leva alguém a defender a escuridão ao invés de acender a luz? O que leva alguém a abrir caminho para o erro em vez de pavimentá-lo para a verdade? O que leva alguém a justificar, defender e promover a violação de direitos - o crime - ao invés de defender a justiça? Como é possível que pessoas racionais, cultas e preparadas alimentem a serpente que um dia, inevitavelmente, irá devorá-las?
Onde estavam os cidadãos decentes quando Robespierre implantou o terror na revolução francesa? Onde estava o mundo quando Stalin desceu a cortina de ferro dividindo a Europa? Onde estavam os magistrados alemães quando o Partido Socialista Nacional dos Trabalhadores Alemães – o partido nazista - galgava degrau após degrau a caminho do poder? Onde estavam os juristas da Venezuela e da Nicarágua? Há muitas respostas possíveis.
A filosofa Hannah Arendt, no seu livro -Eichmann em Jerusalém-, descreve o julgamento do criminoso de guerra nazista Adolf Eichmann. Eichmann foi capturado por comandos israelenses em Buenos Aires e levado para julgamento na capital do estado de Israel.
Hannah Arendt teve uma surpresa. Ela esperava encontrar em Eichmann um monstro maléfico, a encarnação do mal. Mas o que ela encontrou foi um burocrata medíocre que só cumpria ordens. Adolf Eichmann procurava atingir a maior eficiência possível nas tarefas que ele recebia. As tarefas que ele recebia eram relacionadas ao transporte de judeus para os campos de genocídio nazistas. Eichmann era uma pequena peça eficiente em uma grande engrenagem do mal. Hannah Arendt considerava Eichmann um burocrata comum, que, em suas palavras, não era “nem pervertido nem sádico”, mas “terrivelmente normal”. O motivo que o movia era apenas o desejo de progredir em sua carreira burocrática.
MAIS...
... Foi dessa observação que Hannah Arendt criou a expressão banalidade do mal, que ela usou para descrever o comportamento de Eichmann: ele não era intrinsicamente mau, mas apenas moralmente raso e sem interesse no resultado de suas ações. A expressão “banalidade do mal” descreveu com perfeição o comportamento daquele burocrata estatal alemão, que tinha uma família, contas a pagar no final do mês e estava de olho na próxima promoção e em sua aposentadoria. Curiosamente, Hannah Arendt foi citada em um pedido de cassação das concessões de rádio da Rede Jovem Pan. A ironia é assustadora.
A Jovem Pan é a única emissora de rádio e TV da atualidade que apresenta a seus ouvintes e espectadores verdadeira diversidade de visões e opiniões.
Permitam-me dar meu testemunho: desde que entrei na Jovem Pan sempre tive o desafio diário de enfrentar um comentarista com uma visão de mundo oposta à minha. É um desafio muito bem-vindo. Não há forma melhor de depurar ideias que colocar suas opiniões à prova diariamente, em uma esgrima intelectual travada em poucos segundos, à frente de milhões de espectadores. Comentaristas, especialistas, juristas e cientistas sociais de esquerda são presenças constantes na Jovem Pan. Essa é a realidade.
Enquanto isso, a maioria dos veículos da grande mídia apresenta a seus espectadores a mesma visão unilateral do mundo. Uma parte essencial dessa visão é a ideia de que criminosos são pobres coitados que não merecem punição, mas acolhimento.
Há poucos dias uma criminosa, condenada por ter jogado da janela de um apartamento uma criança, ganhou o direito de voltar às ruas graças a uma ficção brasileira conhecida como prisão em regime aberto. Seria o caso de perguntar: que país é esse? Mas já sabemos a resposta: esse é o país onde o consenso obrigatório diz que “o criminoso é a verdadeira vítima” e o sistema de justiça criminal é um mero mecanismo de opressão “capitalista”.
Quem acha que existe exagero nessa informação precisa saber que essa é a linha ideológica adotada na maioria dos cursos de Direito e até em academias de formação de policiais. Antes de ter contato com os fundamentos da teoria jurídica, calouros e policiais são obrigados a ler Vigiar e Punir, de Michel Foucault, um panfleto ideológico de um “filósofo” marxista. Doutrinados desta forma, futuros magistrados, ministros, delegados e oficiais da Polícia Militar levarão consigo a consciência culpada por ter que prender e punir criminosos.
Na verdade, o crime é uma escolha racional, como já demonstrou o ganhador do Prêmio Nobel de economia em 1992, o professor Gary Becker. A única resposta possível e sustentável à atividade criminosa é a certeza da punição. Mas qualquer tentativa de explicar isso é classificada como uma postura opressora, discriminatória e, agora, antidemocrática. As maiores vítimas dessa loucura institucional são os pobres que, na maioria das vezes, vivem em regiões sujeitas à ditadura das facções do narcotráfico – um fenômeno curiosamente invisível para os justiceiros sociais que ocuparam o sistema de justiça criminal. É lógico que há muitas exceções a esse consenso. Milhares. Conheci uma delas há dois meses, em uma palestra. Uma magistrada. Conversamos.
Ela tem uma família, quatro filhos, contas a pagar e ama seu trabalho. Não pode correr o risco de um processo disciplinar por expressar uma opinião dissidente. Obrigada ao silêncio, carrega dentro de si a angústia de testemunhar a transformação da sua profissão – da sua vocação – em ferramenta político-ideológica de esquerda.
No meio da conversa ela começou a chorar.
OVERDOSE CRUEL DE PIS/COFINS E CIDE
Ontem, 5ª feira, 29 de junho, o presidente Lula, ao invés de cumprir com uma das principais PROMESSAS que fez durante a campanha eleitoral, qual seja a de ENTREGAR PICANHAS PARA SEUS FIÉIS ELEITORES, achou por bem despejar no colo da sociedade brasileira uma OVERDOSE -ABSURDA E CRUEL- DE PIS/COFINS e CIDE (IMPOSTOS FEDERAIS) SOBRE OS COMBUSTÍVEIS.
GENI - PETROBRAS
Pois, antes que os ignaros brasileiros, notadamente a mídia desinformada, joguem PEDRAS NA GENI -PETROBRAS- responsabilizando, como sempre, a estatal pelo forte aumento dos preços da gasolina e do etanol, é importante registrar que os IMPOSTOS - ESTADUAIS (ICMS) E FEDERAIS (PIS/COFINS e CIDE), que incidem sobre os combustíveis, apenas esses, representam algo em torno de 50% do valor desembolsado pelos consumidores nos postos de abastecimento espalhados por todos os cantos do nosso imenso Brasil.
ALTA DE R$ 0,71 POR LITRO VENDIDO
Para quem não sabe, ou não foi suficientemente esclarecido, a partir de ontem, quinta-feira, 29/6, por ato de pura maldade do masoquista presidente Lula, voltaram a valer as antigas taxações de PIS/COFINS e da CIDE incidentes sobre a gasolina, o etanol e o querosene de aviação. Atenção: para a gasolina vendida na bomba (gasolina “C”), as taxações de PIS/COFINS e CIDE representam R$ 0,64 por litro e R$ 0,07 por litro, respectivamente, o que significa, matematicamente, R$ 0,71 a mais por litro vendido.
SANHA ARRECADATÓRIA
Com o fim da DESONERAÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS, medida adotada com absoluta correção pelo presidente Jair Bolsonaro em 2022, o atual presidente -LULA COMUNISTA-RELATIVO- através da sua implicante SANHA ARRECADATÓRIA, está festejando o aumento de impostos, que, segundo o Ministério da Fazenda, será “reforçada” em R$ 14,8 bilhões neste ano (segundo semestre). Que tal?
ESPAÇO PENSAR+
No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: DITADURA DO PENSAMENTO, por Alex Pipkin. Confira aqui: https://pontocritico.com/espaco-pensar
DEMOCRACIA EM MODO -RELATIVA-
Na rota que leva qualquer -PAÍS CONSIDERADO COMO DEMOCRÁTICO- a fazer um -TEST DRIVE- para conhecer mais de perto como funciona o -REGIME DITATORIAL-, já na primeira curva aparece, com letras garrafais, uma placa informando aos curiosos passageiros que no trecho a seguir a DEMOCRACIA JÁ ENTRA, AUTOMATICAMENTE, EM MODO -RELATIVA-.
ATESTADO DE DESAPARECIMENTO
Infelizmente, por conta de baixa capacidade de discernimento, grande parte dos passageiros não percebem que em REGIMES DEMOCRÁTICOS não cabe o termo -RELATIVO-. Da mesma forma, aliás, como não existe, em hipótese alguma, mulher MEIO-GRÁVIDA. Portanto, para que fique bem claro, usar o termo RELATIVO para definir DEMOCRACIA é, antes de tudo, PASSAR UM ATESTADO DE SEU EFETIVO DESAPARECIMENTO.
RESSUSCITAR A ASSASSINADA DEMOCRACIA
Pois, como o nosso triste país vive um momento crítico e decisivo, onde os passageiros dotados de racionalidade tentam, de todas as formas, RESSUSCITAR a ASSASSINADA DEMOCRACIA, mais do que nunca é preciso restabelecer o funcionamento da importante -JUSTIÇA- que tem como compromisso GARANTIR OS DIREITOS INDIVIDUAIS, COLETIVOS E SOCIAIS, que de uns tempos pra cá simplesmente passaram a ser flagrantemente desrespeitados.
NOTA-EDITORIAL DA JOVEM PAN
A propósito, como as LIBERDADES -DE IMPRENSA E DE EXPRESSÃO- estão sob potente FOGO CRUZADO Brasil afora, onde dois procuradores do Ministério Público Federal -Yuri Corrêa da Luz e Ana Letícia Absy- querem tirar a Jovem Pan do ar, eis aí, em forma de solidariedade total à empresa, a importante NOTA-EDITORIAL emitida ontem, com o título -VOCÊ SABE O QUE É JUSTIÇA?-.
VOCÊ SABE O QUE É JUSTIÇA?
- Você sabe o que é JUSTIÇA? Se você sabe ou não sabe, se tem uma vaga ideia, se acha que sabe, mas não sabe dizer em palavras… enfim, reflita comigo: O que é Justiça? Existem duas respostas: Uma para a Justiça como valor universal, a Justiça como verdade que existe acima dos homens; outra para a Justiça que julga os problemas através das leis, a justiça como instrumento de pacificação e harmonia social. Você quer saber o que é Justiça? Preste atenção: no céu, não há Direito, mas só a Justiça. Até mesmo no inferno não existe Direito, mas somente a Justiça. É sobre este planeta Terra, que, não havendo a verdadeira Justiça, existe o Direito. Porque é um valor universal que vai além deste mundo, a Justiça nos informa a existência da razão e, por isso, a Justiça é aquilo que atesta uma situação de equilíbrio e respeito entre tudo o que existe no universo e qualifica, assim, que a criação divina é justa.
Mas a humanidade nem sempre sabe respeitar e, por isso, ela quebra a harmonia da razão neste planeta. Para que possamos, então, gozar dos direitos humanos fundamentais da liberdade e da igualdade, criamos um sistema chamado Justiça que se inspira na Justiça como valor universal. Neste mundo, portanto, a Justiça parte do pressuposto que, porque somos todos filhos de Deus, tanto quem acusa quanto quem é acusado têm razão. Logo, entre nós, seres humanos, a Justiça é processo e não pode ser outra coisa. Esse processo é estabelecido pelo Direito, cujo objetivo principal é fazer Justiça através da instituição que chamamos de Justiça.
O processo não é a petição inicial, a acusação. O processo também não se resume à decisão dos juízes. O processo é um método preestabelecido pelo Direito que engloba a acusação, a análise de cabimento dessa acusação pelos juízes, a informação desse processo ao acusado pelo juiz, a defesa, o debate sobre os argumentos e as provas, o julgamento e, ainda, o debate acerca da necessidade de revisão do julgamento. O processo é tudo isso. Portanto, acusar ou ser acusado por qualquer um, por qualquer motivo, faz parte do exercício da Justiça no Estado Democrático de Direito. Pelo contrário, quando um acusador faz propaganda da sua acusação como ato de Justiça, pratica, na verdade, uma injustiça, pois, se a Justiça está no processo, essa propaganda é maldosa e quer enganar.
Vale-se da máquina e da estrutura do Estado brasileiro para propagar apenas a acusação, a petição inicial, como se ela fosse uma medida definitiva, como se ela desde já refletisse o resultado de um processo que nem começou; quer dizer, alardear uma petição sem a existência da defesa do acusado, a contestação, como medida heroica e de salvação popular é, em última análise, praticar um crime, o crime de abuso de autoridade. O Ministério Público Federal, quando faz propaganda em um veículo digital pago pelo povo somente para alardear que protocolou uma acusação contra quem quer que seja, faz uso indevido de recursos públicos contra o próprio público, que é dono dos recursos. Esse alarde de uma acusação serve para intimidar e manchar a reputação daquele que é acusado. É, em resumo, um ato antidemocrático, de má-fé, abusivo, leviano e que pretende levar a população a engano. E, porque é abusivo, é um ato ilícito, um exercício de injustiça praticado com o dinheiro do pobre brasileiro pagador de impostos.
Os serviços prestados à sociedade brasileira pela Jovem Pan preenchem muitas páginas da história do Brasil desde o século passado. Mas, somente agora, está sob ataque – justamente por ousar ser aquilo que se espera de um veículo de imprensa: ser livre, independente e ser sempre crítico. Este editorial não se resume em uma defesa da Jovem Pan. É uma defesa para que você não seja calado. Não importa se você é de esquerda, direita, centro ou apolítico: defender o fechamento de um veículo de imprensa é um atentado contra a democracia que somente se viu em regimes fascistas, nazista, soviéticos, enfim, toda sorte de regimes autoritários. Diga não à censura hoje para não se envergonhar de ser brasileiro amanhã.
DESCONFIANÇA GERAL E IRRESTRITA
O brasileiro em geral, não por acaso, tem razões de sobra para se declarar como DESCONFIADO. A rigor, este -sentimento- ganhou força monumental a partir do momento em que os ministros do STF e do TSE resolveram CRIMINALIZAR todos aqueles que, por motivos mais do que sabidos, passaram a defender o -VOTO AUDITÁVEL-, notadamente na eleição para presidente de 2022.
SANHA ARRECADATÓRIA
Esta DESCONFIANÇA, que já não era pouca, vem se acentuando na medida em que o atual governo, francamente de esquerda, faz valer 1- a sua infinita SANHA ARRECADATÓRIA; e, 2- a vontade imensa e incontrolável de promover GASTOS PÚBLICOS. Daí a razão pela qual o governo elaborou um projeto que visa, escandalosamente, substituir o TETO DE GASTOS pelo ARCABOUÇO FISCAL, que nada mais é do que uma fantástica e EXPLÍCITA AUTORIZAÇÃO PARA GASTAR.
SAI A SIMPLIFICAÇÃO, ENTRA A ARRECADAÇÃO
Pois, na carona do ARCABOUÇO FISCAL, o governo Lula gera enorme DESCONFIANÇA da sociedade ao querer aprovar um tipo de REFORMA TRIBUTÁRIA cujo foco principal e/ou exclusivo deveria ser a -SIMPLIFICAÇÃO-, para se encontrar com a possibilidade de perseguir e obter maior ARRECADAÇÃO TRIBUTÁRIA.
REFORMA DO ESTADO
Diante destas claras e explícitas vontades a DESCONFIANÇA AUMENTA AINDA MAIS porque, mais do que sabido, é impossível convencer o governo petista que antes desta pretendida REFORMA TRIBUTÁRIA se faz necessário aprovar uma REFORMA que proponha uma drástica REDUÇÃO DO TAMANHO DO ESTADO (leia-se CUSTO MENOR). De novo: a sanha arrecadatória petista impede que alguém possa acreditar que a REFORMA TRIBUTÁRIA proposta tenha como foco a SIMPLIFICAÇÃO.
PROTEGIDA POR CLÁUSULA PÉTREA
Ainda assim, carregado de muita DESCONFIANÇA, do tipo que está mais para CERTEZA de que o destino do Brasil é o buraco, deixo aqui a minha sugestão que gostaria que fosse levada em conta pelos nossos deputados e senadores: PARA QUE O PROJETO DE -REFORMA TRIBUTÁRIA- obtenha o propósito da SIMPLIFICAÇÃO, antes de tudo é preciso GARANTIR QUE A ATUAL CARGA TRIBUTÁRIA, que está por volta de 34% do PIB, fique PROTEGIDA POR UMA POTENTE -CLÁUSULA PÉTREA-. Só assim, se o STF deixar, obviamente, o Brasil ficará livre da SANHA ARRECADATÓRIA PETISTA. Que tal?
ALCKMIN: JUROS ACIMA DO NECESSÁRIO
Ontem, muito desejoso de cumprir, religiosamente, o que manda a CARTILHA DA TURMA DA ESQUERDA, que quer porque quer, o quanto antes, o FIM DA INDEPENDÊNCIA DA INSTITUIÇÃO, o vice-presidente Geraldo Alckmin, sem gaguejar, fez uma sonora crítica sobre decisão do BC dizendo que os JUROS ESTÃO ACIMA DO NECESSÁRIO.
CARTILHA
Na real, se levarmos em conta apenas e tão somente o tamanho do JURO REAL (diferença entre a Taxa Selic e a Taxa de Inflação), aí o vice Geraldo Alckmin está coberto de razão. Entretanto, pelo tom da crítica desferida o furo é bem mais em baixo, até porque a CARTILHA impõe, antes de tudo,1- acabar de vez com a INDEPENDÊNCIA DO BANCO CENTRAL; e, por tabela, mandar o PRESIDENTE CAMPOS NETO para o quinto dos infernos.
CARGA TRIBUTÁRIA
Infelizmente, o que não se vê, não se ouve e/ou não se lê, em qualquer noticiário, é que a CARGA TRIBUTÁRIA é incrivelmente maior do que a ELEVADA TAXA DE JURO SELIC. Ou seja, se a TAXA DE JURO tem o poder de esfriar o CONSUMO, que por sua vez atua contra eventuais elevações dos PREÇOS RELATIVOS, a CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA é pra lá de CRIMINOSA, pois retira, coercitivamente, sem dó nem piedade, o dinheiro do INVESTIDOR, do PRODUTOR, do PRESTADOR DE SERVIÇOS e do CONSUMIDOR.
REONERAÇÃO
Vejam, por exemplo, o caso dos COMBUSTÍVEIS: enquanto o DIESEL, a GASOLINA e o ETANOL são reconhecidos no mundo todo como produtos ESSENCIAIS, e no Brasil, até pouco tempo atrás, também o ex-presidente Jair Bolsonaro viu desta forma,
1- os governadores de esquerda, através do CONSEFAZ - Comitê Nacional dos Secretários da Fazenda dos estados e do DF- resolveram TRIBUTAR a gasolina e o etanol em R$ 1,22 por litro, o que aumentou em torno de R$ 0,30 o litro; e,
2- o governo petista decidiu a partir do dia 01/07, pela reoneração completa dos impostos -PIS/Cofins- sobre gasolina e etanol, que elevará os preços dos combustíveis em torno de R$ 0,34 por litro, algo como 7% sobre os preços atuais. Tá bom assim?
CARGA TRIBUTÁRIA MUITO ACIMA DO NECESSÁRIO
Ora, da mesma forma como a TAXA DE JURO, de 13,75% têm peso determinante na formação dos preços dos produtos e serviços, mais ainda pesa nessa formação o tamanho -pra lá de excessivo- da CARGA TRIBUTÁRIA, que está por volta de 34% do PIB. Ou seja, o vice Geraldo Alckmin, se honesto fosse, deveria, em primeiríssimo lugar, dizer que a CARGA TRIBUTÁRIA ESTÁ MUITO ACIMA DO NECESSÁRIO. Que tal?
SEMIPRESIDENCIALISMO
Não foram poucas as vezes em que o presidente da Câmara, Arthur Lira, defendeu o SEMIPRESIDENCIALISMO como forma de diminuir a INSTABILIDADE CRÔNICA que o Brasil -vive há muito tempo-, como repetiu, inúmeras vezes, ao longo da sua candidatura para presidente da câmara baixa do Congresso Nacional.
MISTURA
O SEMIPRESIDENCIALISMO proposto por Lira é uma MISTURA DE PRESIDENCIALISMO E PARLAMENTARISMO, onde o grande diferencial está a coexistência entre o presidente (Chefe de Estado) e o primeiro-ministro (Chefe do GOVERNO, ou PODER EXECUTIVO). Enquanto o primeiro cuida da política externa, das forças armadas, da nomeação de funcionários, de vetar leis, etc.; e o segundo, a exemplo do SEMIPRESIDENCIALISMO Francês e Português (que pode ser destituído a qualquer momento pelo parlamento), cuida da formulação de políticas -públicas, econômicas e sociais- assim como do funcionamento dos poderes executivo e legislativo.
COLEGIADO DO STF
Pois, por tudo que estamos vivenciando no nosso triste Brasil, tudo leva a crer que Arthur Lira ainda não percebeu que o COLEGIADO DO STF não está minimamente disposto a abrir mão da sua vontade -DITATORIAL- imposta, com requintes de crueldade, a partir de 2020, quando simplesmente resolveu ignorar -por completo- a CONSTITUIÇÃO, que até então vinha, de alguma forma, sendo respeitada.
DEMOCRACIA
Mais: Lira não entendeu que a -vitória- de Lula como presidente do Brasil, sacramentou uma outra MISTURA, qual seja a do PODER EXECUTIVO com o PODER JUDICIÁRIO. Com isso o PARLAMENTO, ou PODER LEGISLATIVO se transformou numa INSTITUIÇÃO MERAMENTE FIGURATIVA, que só continua existindo para que a pobre e ignara sociedade brasileira continue acreditando que a DEMOCRACIA existe no país.
TOMAR O PODER
Não por acaso, dos ONZE ministros que compõe a nossa Suprema Corte, SETE foram nomeados pelo PT. Ou seja, o PODER EXECUTIVO não corre risco algum de que algo possa dar errado na nojenta MISTURA que vigora no nosso país antes mesmo do PT TOMAR O PODER. A propósito, vale lembrar, o ministro Luiz Roberto Barroso, do STF, declarou, literalmente, no dia 11 de agosto de 2021, em aula inaugural do curso Democracia e Combate à Desinformação, promovida pela Escola Superior da Advocacia-Geral da União, que “ELEIÇÃO NÃO SE GANHA: SE TOMA!
ESPAÇO PENSAR +
No ESPAÇO PENSAR+ de hoje: ESQUARTEJAR O BRASIL?, por Percival Puggina. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar