Artigos

19 jan 2022

ENDIVIDAMENTO EXCESSIVO É PROBLEMA DO FINANCIADOR


ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS

No dia 28/12, o Banco Central informou que a parcela da renda das famílias, acumulada nos últimos 12 meses, COMPROMETIDA COM DÍVIDAS com o SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL (leia-se -bancos-) alcançou 49,7%, percentual recorde de toda a série, iniciada em 2005. Ontem, 18/01, a Confederação Nacional do Comércio divulgou o resultado da Pesquisa de ENDIVIDAMENTO e -INADIMPLÊNCIA- das famílias, informando que em 2021 o endividamento TOTAL atingiu 70,9%, com crescimento de 4,4 pontos percentuais sobre 2020, o maior aumento registrado nos últimos 11 anos, quando começou a série histórica.


MODO -PÂNICO-

Pois, antes que os leitores entrem em MODO -PÂNICO-, com as costumeiras NARRATIVAS da MÍDIA ABUTRE, é importante observar que apesar do AUMENTO DO ENDIVIDAMENTO, os indicadores de INADIMPLÊNCIA apresentaram QUEDA NA MÉDIA ANUAL. Segundo o levantamento, 25,2% das famílias afirmaram estar com contas em atraso, ou seja, 0,28 pontos percentuais a menor que no ano anterior, quando 25,5% dos entrevistados faziam parte desse grupo.


RENEGOCIAÇÃO DAS DÍVIDAS

Como bem informa a pesquisadora da CNC, Izis Ferreira, ENDIVIDAMENTO é todo e qualquer compromisso financeiro do futuro, como cartão de crédito, empréstimos, contas de luz, prestações, etc. Já a INADIMPLÊNCIA é quando o consumidor possui alguma dessas dívidas em atraso. E neste quesito -INADIMPLÊNCIA- o número de famílias sem condições de pagar as dívidas que estão em atraso está em 10,5%, com redução de 0,56 pontos percentuais, frente aos 11% registrados em 2020. Detalhe importante: a RENEGOCIAÇÃO DE DÍVIDAS, assim como, o maior controle dos gastos, proporcionaram condições para que as famílias ampliassem tanto o ENDIVIDAMENTO quanto o CONSUMO, com capacidade de pagamento.


RETORNO AO CONSUMO

O que precisa ser dito e repetido é que o ANO DE 2021 foi marcado pelo RETORNO AO CONSUMO, que por sua vez e ímpeto promoveu um extraordinário AUMENTO DOS PREÇOS RELATIVOS. Estes dois fatores, como bem lembra Izis influenciaram diretamente os indicadores de endividamento, mas com motivações distintas para famílias com renda até 10 salários-mínimos, e famílias com renda acima de 10 salários-mínimos. - “Nas famílias mais pobres, o endividamento aumentou para complementar a renda, já que a -inflação- de itens básicos, como alimentação, medicamentos e habitação foi maior. Para os mais ricos, durante o primeiro ano de pandemia, eles pouparam, pois não estavam consumindo os serviços, por conta das restrições. Depois da segunda onda, com a vacinação, as flexibilizações geraram um aumento no consumo, e consequentemente no endividamento, já que essa faixa de renda mais alta usa muito o cartão de crédito como meio de pagamento.”, explica a pesquisadora.


CATEGORIAS DE DÍVIDAS

Mais, a pesquisa revela que dentro das categorias de dívidas, o uso do CARTÃO DE CRÉDITO chegou a 82,6%, sendo o principal tipo de endividamento, e também o maior número na média histórica. Em segundo lugar, vêm os CARNÊS, sendo usado por 18,1% dos entrevistados, seguido por FINANCIAMENTO DE CARRO, com 11,6% e FINANCIAMENTO DE CASA, com 9,1% dos entrevistados.


RISCO

Tudo leva a crer que a INADIMPLÊNCIA deverá crescer, a considerar que em dezembro o indicador de CONTAS EM ATRASO atingiu 26% das famílias. Isto não significa, como aponta o estudo, que a situação venha a ficar -fora de controle-. Entretanto, quem deve se preocupar é quem CONCEDE CRÉDITO. Todo financiador deve saber do RISCO QUE CORRE quando resolve aprovar e conceder crédito. Isto vale para bancos, empresas comerciais e todos aqueles que entregam seus produtos e prestam serviços com a promessa de receber mais adiante.  



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18 jan 2022

O QUE ACONTECERIA SE A PETROBRAS RESOLVESSE NÃO COBRAR PELA GASOLINA E PELO DIESEL?


PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS - ASSUNTO ENRAIZADO

Tem certas e inúmeras coisas que depois de plantadas e enraizadas nas mentes das pessoas passa a ser entendida como algo dogmático tipo -definitivo e imutável-. No Brasil, dentro do vasto oceano de coisas que se tornaram -DEFINITIVAS, o preço dos combustíveis figura com enorme destaque. Neste particular, mais do que sabido, a MÍDIA martela constantemente a cabeça dos seus seguidores, que -preguiçosamente- se deixam influenciar a ponto de abandonarem por completo o uso do -raciocínio lógico-, que nada mais é do que aquilo que nos diferencia dos demais animais.


TIPO DE PETRÓLEO

Observem, que a formação dos PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS - gasolina e diesel por exemplo- inicia a partir da cotação do BARRIL DE PETRÓLEO no mercado internacional. Para quem não sabe, a referência mundial de QUALIDADE DO ÓLEO BRUTO é definida 1- pelo tipo BRENT, negociado em Londres, e o tipo WTI, negociado em Nova York. Ambos são óleos -LEVES- e como tal servem COMO BASE para calcular o preço do petróleo. No Brasil, vale lembrar, o que predominante é o TIPO PESADO, mais denso e, portanto, mais difícil de REFINAR. Por isso, as refinarias brasileiras (a maioria de propriedade da Petrobrás) precisam misturar o ÓLEO PESADO com o ÓLEO LEVE para obter um melhor resultado no processo de REFINO.  


18 REFINARIAS

Uma coisa, como se vê, mas muita gente se recusa a entender por força do pensamento -DEFINITIVO-, é que o PREÇO DO BARRIL DE PETRÓLEO é uma coisa; e outra, bem diferente, são os PREÇOS DA GASOLINA E DO DIESEL, cujos subprodutos resultam do processo de REFINO, onde cada uma das 18 REFINARIAS que existem hoje no nosso Brasil precisam usufruir do sagrado direito de poder disputar, dentro de um ambiente livre e concorrencial, com base na relação preço/qualidade dos produtos. 


OPERAÇÃO DE EXPLORAÇÃO

Como a Petrobras, além de empresa exploradora de petróleo (notadamente no pré-sal, em águas profundas), ainda é proprietária de 13 REFINARIAS, das quais já anunciou que pretende se desfazer de mais da metade para poder se dedicar totalmente à EXPLORAÇÃO, isto só tem alguma chance de atrair qualquer comprador se cada REFINARIA for capaz de decidir por qual preço pretende vender, por exemplo, a sua gasolina e o seu diesel através dos postos de abastecimento, ou mesmo diretamente aos grandes consumidores.


VILÃO É UM SÓ: O ICMS

Pois, o que mais lamento é que os governadores, que com o apoio de boa parte da mídia, não admitem que o ICMS é o grande e verdadeiro VILÃO que faz com que os PREÇOS DOS COMBUSTÍVEIS fiquem extremamente elevados (praticamente dobram o valor). Ao contrário, influenciam a opinião pública dizendo e repetindo, à exaustão, que o preço praticado nas bombas se dá por má vontade do governo federal e, por consequência, das empresas de refino, tanto das 13 que pertencem à Petrobras quanto da demais 5 que atuam no mercado. 


O ICMS INCIDE SOBRE A DOAÇÃO. PODE?

Mesmo sabendo que terei enorme dificuldade para ser entendido, a considerar que a maioria dos brasileiros já fechou questão sobre este assunto, ainda assim faço questão de afirmar o seguinte: caso a Petrobras resolvesse, por exemplo, DOAR toda a produção de gasolina e diesel que processa nas suas 13 REFINARIAS, mesmo assim os preços dos combustíveis permaneceriam extremamente elevados. A razão para tanto é que o ICMS não é calculado sobre o preço de venda -ou eventual -doação- das REFINARIAS, mas por valor ARBITRADO criminosamente pelos governadores. Que tal? Pois é. Esta é a mais pura verdade.  


ESPAÇO PENSAR+

No Espaço Pensar + de hoje, TIRANIAS NÃO BATEM À PORTA, por Percival Puggina. Confira aqui: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar.



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17 jan 2022

FALANDO EM CENSURA...


CENSURA

Sem a menor chance de errar, a CENSURA é hoje o tema que vem merecendo mais atenção por todos os cantos do nosso empobrecido Brasil. Esta inquietação ganhou força e notoriedade depois que ministros do STF entraram em cena e resolveram criminalizar a LIBERADE DE EXPRESSÃO, que até pouco tempo atrás era algo totalmente GARANTIDO pela Constituição. Pois, com a aproximação do período -eleitoral-, se a sociedade assim permitir, a CENSURA estará ainda mais presente. Notadamente através da POLÍCIA que cumprirá ordens do TSE, que já deixou bem claro que a defesa da LIBDERDADE DE OPINIÃO E/OU MANIFESTAÇÃO é CRIME HEDIONDO. Detalhe importante: para candidatos e apoiadores do SOCIALISMO e do COMUNISMO, aí tudo é permitido.


A NOVA CENSURA É PRIVADA

Pois, como o tema é instigante e precisa ser bem compreendido, separei o seguinte texto, de autoria do pensador e cientista político Paulo Moura,  -A NOVA CENSURA É PRIVADA-. No artigo, Moura disseca com muita clareza as múltiplas faces da CENSURA DIGITAL que tomaram conta do território antes dominado pela MÍDIA TRADICIONAL E MÃO PESADA DO ESTADO TOTALITÁRIO. Eis: 


CONTROLE SOBRE MEIOS INFORMATIVOS

Na Roma Antiga, -censurar- era função de um detentor de cargo público. Sendo assim, o censor era um oficial responsável por garantir a "moralidade pública" e fiscalizar as finanças governamentais. A função de “garantia da moralidade” é a origem do sentido das palavras "censor" e “censura". Os termos se aplicam ao CONTROLE SOBRE MEIOS INFORMATIVOS. 


STATUS QUO

A censura presta-se à manutenção de status quo vigente, de modo a evitar mudanças no pensamento dominante que sustenta o poder de um determinado grupo social, prevenindo a disposição de mudança de estruturas de poder ou de padrões de comportamento social que sustentam esse poder.  Numa acepção mais ampla do que aquela aplicada à censura praticada pelo Estado, podemos encontrar a prática associada a centros de poder e influência, tais como certos grupos de interesses (ONGS e movimentos sociais, instituições religiosas, e recentemente corporações privadas de mídia) como forma de preservar a hegemonia de grupos dominantes ou servir de instrumento para a conquista de poder ou mais influência.


A INTERNET E OS MÉTODOS DA -NOVA CENSURA-

A ERA DIGITAL proporcionou um novo ciclo evolutivo na forma como se pratica a censura. O bullying politicamente correto sobre as opiniões divergentes em círculos sociais de convivência e na mídia, por exemplo, está entre as novas formas de censura. A relativização da verdade e a invenção de uma suposta “pós-verdade”, um conceito inventado pela esquerda pós-frankfurtiana, segundo o qual as versões convertem-se em “fatos” como narrativas que se sobrepõem à verdade sobre a realidade concreta, é o “estado da arte” da prática contemporânea do que chamo de “nova censura”.  Essa é uma prática predominantemente associada a grupos sociais e políticos e, hoje também, ao controle que as novas corporações monopolistas globais das mídias digitais (Facebook, Instagram, Twitter, Google, YouTube) exercem sobre os conteúdos veiculados em seus ambientes de comunicação.  Os departamentos de controle de conteúdo dessas corporações são dominados por censores – controladores da moral na acepção que se empregava na Roma Antiga -, mas seus critérios obedecem a uma determinada moral segundo a qual a divergência recebe o carimbo do “politicamente incorreto” e, portanto, em desacordo com as “regras da comunidade”(?!), e passíveis de serem retiradas de circulação ou de receberem cadeados de restrição de acesso.


O APETITE PELA CENSURA DAS MÍDIAS DIGITAIS

Chegamos assim ao que interessa: os métodos da NOVA CENSURA. A internet nasceu como TERRITÓRIO LIVRE. A transferência de poder do Estado para as mãos de indivíduos e grupos sociais que se converteram de receptores passivos da mídia analógica, padronizadora e uniformizadora de massas, em produtores e recriadores ativos, atomizados e conectados em redes de sociais reais, de conteúdos desestruturadores de narrativas hegemônicas, abalou não apenas a superestrutura ideológica (perdão pela heresia), mas também da infraestrutura do(s) poder(es) constituído(s) e que detinham o controle das sociedades ao longo de toda a era industrial. 

 

O APETITE PELA CENSURA DAS MÍDIAS DIGITAIS 

Não são apenas as castas que dominam o Estado e a mídia tradicional que se sentem ameaçadas pela concorrência dos enxames de produtores de conteúdos digitais. A política tradicional tal como era praticada faliu. Os partidos políticos e sindicatos perderam a hegemonia sobre as massas e seus líderes estão sendo desnudados e deslegitimados pela crítica viral que corrói as imoralidades antes praticadas nos bastidores do poder e hoje transbordam pelos vazamentos de conteúdos gravados, invasões de hackers e descuidos de quem não percebeu a lógica corrosiva que a liberdade e a transparência introduziram na nova realidade mediada pelo digital.

O poder político, antes monopólio do Estado e de organizações paraestatais (partidos e sindicatos), deslocou-se para uma miríade de novos polos de poder. As iniciativas de exercer controle sobre essas novas liberdades e essa nova realidade não tardou. E ela não partiu apenas do Estado, como nas políticas de controle social do Partido Comunista Chinês. 

No mundo livre, a iniciativa partiu, em primeiro lugar, das corporações globais monopolistas de mídias digitais, que logo perceberam no controle de conteúdo uma forma de exercer seu poder sobre o mundo por cima das soberanias dos Estados nacionais; visando não apenas o controle dos fluxos do capital real e simbólico e acumulação de riqueza, mas a oportunidade de transferir para suas mãos o poder de definição política sobre os rumos das sociedades ao arrepio da vontade dos cidadãos livres a quem caberia, desde a invenção da pólis grega, deliberar soberanamente sobre o destino coletivo das verdadeiras, estas sim, comunidades.

Ainda na transição do analógico para o digital, a Teoria da Comunicação já havia desenvolvido hipóteses explicativas sobre Agenda Setting (como a mídia pauta temas e define a agenda do debate público definindo o que pode ou não ser notícia); Newsmaking (como a informação é manufaturada e as versões sobre os fatos são decididas e construídas nas linhas de montagem “impessoais” das redações da imprensa), e, Espiral do Silêncio (como a “verdade” de uma minoria organizada pode se impor sobre a sociedade através de avalanches midiáticas de informações e versões interpretadas a partir do interesse de grupos políticos determinados).

 

GEORGE SOROS ENTRA EM CENA

O mercado de produção de conteúdos e versões sobre fatos internacionais, por exemplo, é hegemonizado por um pequeno grupo de agências internacionais de notícias que abastecem as “linhas de montagem” de praticamente todas as redações da maioria dos veículos de imprensa do planeta. O empresário metacapitalista George Soros é um notório financiador de agências de notícias que abracem as pautas da sua agenda globalista. 

Iniciativas de produção de conteúdo destinado a abastecer as agências internacionais de notícias são parte da estratégia de agendamento de pautas globalistas destinadas a inundar a imprensa mundial de “notícias” enviesadas.

Sem prejuízo dessas práticas, a lógica digital se impôs exigindo novos desafios aos detentores do poder de fato, associados ou não a governos. A emergência de uma onda conservadora em vários cantos do mundo (leste europeu, Brexit, eleição de Trump e Bolsonaro) em resposta às iniciativas de relativização da verdade e destruição dos valores tradicionais sobre os quais se erigiu a civilização judaico-cristã e o modo de vida ocidental exigiu o aperfeiçoamento dos métodos para além da hegemonia de esquerda sobre as redações da mídia tradicional.

Na Wikipedia, por exemplo, uma plataforma com pretensões de enciclopédia digital, fonte de pesquisa inconfiável e não reconhecida academicamente, mas que é objeto de buscas rápidas e fáceis no Google (seus links são sempre os primeiros), a esquerda ataca em duas frentes: por um lado, na produção de conteúdo; por outro, na patrulha, bloqueio e exclusão da plataforma de produtores de conteúdo divergente ou que ousem questionar as “verdades” lá postadas, com a anuência dos gestores, que certificam, legitimam e premiam notórios esquerdistas como portadores das versões que podem ser publicadas, ou como censores do conteúdo divergente, notadamente na área de humanas.

O artista conservador Rodrigo Del Arc ousou questionar a definição de democracia no verbete da Wikipedia, levantando o seguinte questionamento na página: “Para quem quer saber Demos significa distrito; um pedaço de terra e as pessoas que nele moram. Kratia em grego significa força ou poder. Portanto, fica evidente que a palavra “democracia” não pode ser traduzida por um vago “governo do povo”, pois seria uma leitura imprecisa.” 

Detalhe, o questionamento foi feito recorrendo a outras informações da própria Wikipedia, dentre outras fontes. Resultado: seu conteúdo foi excluído em cinco minutos na página brasileira e em cerca de duas horas na página em inglês. Em seguida, teve seu acesso à postagem de conteúdos bloqueado.

 

A CENSURA TENTA REESCREVER A VERDADEIRA HISTÓRIA 

A prática de apagar a memória e reescrever o passado não se restringe à Wikipedia. Se o leitor quiser pesquisar no Google a história do Regime Militar de 1964 em links históricos fidedignos, terá que mergulhar páginas e páginas a fio para encontrar fontes isentas e com credibilidade. Praticamente todos os links das primeiras páginas de pesquisa são de páginas de conteúdo com as interpretações e versões recentes e da esquerda sobre esse período da história do Brasil. Boa parte deles alimentados por professores de esquerda em sites destinados à difusão de conteúdos para trabalhos escolares, especialmente de adolescentes. 

Posicionar links entre os primeiros das páginas do Google requer sites manufaturados para serem listados em primeiro lugar nos SEO (Search Engine Optimization Mecanisms), requerendo algum grau de sofisticação e investimento financeiro por parte dos editores.

Recentemente, o advogado e professor conservador Paulo Caliendo, pesquisando sobre Churchill no Google, notou o desaparecimento da foto do ilustre Primeiro Ministro conservador britânico no período em que liderou a vitória sobre o nazismo. Ao pesquisar, encontrei matérias sobre o assunto nesse link com a seguinte informação: “A fotografia do ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill desapareceu de uma busca no Google e causou controvérsia no Reino Unido, numa altura em que os protestos contra o racismo fizeram questionar monumentos como o do histórico líder britânico."

De acordo com o Diário de Notícias, quando se digitava “primeiros-ministros britânicos” ou “líderes mundiais na II Guerra” no Google, as fotografias dos chefes de governo britânicos não apareceram numa linha do tempo chamada Knowledge Graph. E nesse link o Google alegou bug no sistema para justificar a coincidência entre a “falha técnica” e as manifestações antirracistas ocorridas em Londres, na qual manifestantes pixaram uma das estátuas de Churchill junto ao Parlamento, com a frase “era um racista”.

Mas o controle de conteúdo-fonte de pesquisa destinado ao público escolar não se limita ao mundo digital. No Brasil, após 30 anos de governos de centro e esquerda, além dos ambientes escolar e universitário, a esquerda hegemoniza também o próprio aparelho do Ministério da Educação (MEC), notadamente na área das estruturas, metodologias e controle de conteúdo curriculares, através na chamada BNCC (Base Nacional Comum Curricular), dos Cursos de Formação de Professores e do sistema de avaliação de cursos e universidades e da hegemonia sobre o Conselho Nacional de Educação (CNE). 

Essas políticas e diretrizes foram institucionalizadas na lei e são geridas pelo CNE, que tem poderes regimentais deliberativos e cujos membros são nomeados formalmente pelo Presidente da República entre nomes indicados pelo “meio educacional” (dominado por especialistas de esquerda) para exercício de mandatos de quatro anos. 

Normas, metodologias, conteúdos curriculares, seleção e definição de livros didáticos emprenhados de conteúdos politicamente corretos e pelas pautas da agenda globalista da UNESCO, por exemplo, obedecem a regras institucionalizadas ao longo dos últimos trinta anos, as quais somente é possível mudar, mudando-se a lei e a composição do CNE, ou seja, há mais de trinta anos nada muda, só piora, inclusive na atual gestão do MEC. As razões são autoexplicativas.

Finalmente, mas não sem esgotar o tema, as últimas novidades são as agências privadas de Fact Checking (Agência Lupa, Truco da agência Pública e Aos Fatos, no Brasil, por exemplo); de Monitoramento de Robôs (Bot Sentinel), e a mais recente iniciativa, que emergiu como meteoro na cena política brasileira e mundial, a ONG Sleeping Giant

Todos essas inciativas operam em sinergia com os veículos de mídia tradicional e corporações globais de mídias digitais, orientados pelas pautas politicamente corretas e pela agenda globalista que ditam os critérios sobre o que é fake or true; sobre quem é ou não robô nas mídias digitais e sobre quem pode ou não ser patrocinado pelas marcas do mercado de publicidade digital, conforme os critérios definidos por esses autoproclamados “donos da verdade”. Desnecessário dizer quais as “verdades” podem ou não ser publicadas.



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14 jan 2022

A IGNORÂNCIA E A ESPERTEZA


IGNORÂNCIA

Em todos os dicionários, IGNORANTE é todo aquele que não tem instrução, que é estúpido, tolo, inepto, imbecil e revela desconhecimento e imperícia. E o antônimo é -sábio, culto, douto, erudito, instruído, letrado...-. Entretanto, no ambiente político do nosso empobrecido Brasil, ainda que nenhum dicionário mostre, a maioria do povo certamente não se deu conta de que o contrário de IGNORANTE é -ESPERTO, SAFADO, BANDALHO-. Ou, mais especificamente, aqueles que se aproveitam da INGENUIDADE E DA IGNORÂNCIA DO POVO para obter vantagens para si e para seus comparsas.  


BURRICE DO POVO

Mais: não raro se ouve e lê que o grande e maior problema do nosso país está na BURRICE DO POVO. Ora, o comportamento do muar -BURRO- só pode ser comparado com um SER HUMANO quando este resolve EMPACAR ou é DOMINADO PELA INSISTENTE TEIMOSIA DO ERRO. Como se vê, a imensa maioria do povo sofre, e muito, de INTENSA IGNORÂNCIA, que é fortemente estimulada, tanto por POLÍTICOS quanto pela MÍDIA -ESPERTA, SAFADA E BANDALHA-. Assim, os sinais de TEIMOSIA são puros reflexos da constante manipulação. 


GERAÇÃO PAULO FREIRE

Mais do que sabido, infelizmente, milhões de jovens brasileiros que hoje estão aptos a votar, fazem parte da lamentável GERAÇÃO PAULO FREIRE (autor da “Pedagogia do Oprimido”), cujos efeitos, além de estimular o aumento e/ou preservação da IGNORÂNCIA faz com que suas pobres vítimas se mostrem e manifestem como legítimos EMBRIAGADOS PELO POPULISMO, SEDUZIDOS PELO SOCIALISMO E DEMONIZAÇÃO PELO CAPITALISMO E DESINTERESSADOS COM A LIBERDADE.


REVOLUÇÃO CULTURAL

Confesso que tenho dificuldade para acreditar que Lula seja o grande preferido dos eleitores. Entretanto, como todos os institutos de pesquisa dão como certo que o MAIOR LADRÃO DO BRASIL é o preferido dos eleitores, com 44% ou 45% dos votos estimulados, vejo, com muita tristeza, o quanto foi exitosa a instrução, tanto da IGNORÂNCIA GERAL quanto e principalmente, da TEIMOSIA. Isto é a prova do quanto a REVOLUÇÃO CULTURAL foi profícua, a considerar que a maioria do povo quer porque quer a volta, de braços abertos e enorme felicidade, dos MAIORES CORRUPTOS E MAUS GESTORES da história do nosso empobrecido Brasil. Pode?     


TEXTO DO PAULO POLZONOFF JR

A propósito deste importante e instigante tema, eis o texto do jornalista Paulo Polzonoff Jr , publicado hoje na Gazeta do Povo: - Lula lá? Se 65 milhões de brasileiros cogitam mesmo votar em Lula, onde foi que erramos?

Pesquisas passam por uma crise de credibilidade, sim. Mas, se Lula realmente conta com o apoio de 66 milhões de brasileiros é porque errados. E muito.

No texto que escrevi sobre a preocupação presidencial com o possível avanço de uma onda vermelha sobre o Brasil, convidei os leitores a uma conversa. Quem chegou ao quarto parágrafo leu o convite para puxar uma cadeira e participar do bate-papo, talvez até tomando uma cervejinha gelada. Nem todos, contudo, reagiram bem ao convite. Houve quem entrasse chutando a mesa e as cadeiras cuidadosamente dispostas e esbravejando: “Você está errado! Eu tenho razão!”.

Mas não aprendo. E, se não aprendo, é porque não quero aprender. Sei que há muita gente viciada em estar com a razão, mas não me vejo como traficante de certezas. Pelo contrário, se é para viciar as pessoas em algo, que seja na dúvida. Refletir dá uma barato que nem te conto!

Por isso, e a despeito de um ou outro malcriado, insisto no convite: chega mais. Puxe uma cadeira. Não, não essa. Essa é muito dura. Ô, Dani, onde é que tá aquela almofada? Não, não a verde; a amarela. O amigo aqui tá precisando. Melhor assim? Maravilha! Não liga, a Catota é desse jeito mesmo. Logo ela se acostuma com você. Ah, já já o café fica pronto. Vai querer? Daqueles bem fortes. Também tem cerveja na geladeira. Prefere uísque? É pra já! Quantas pedras de gelo? Seja sempre bem-vindo à nossa conversa diária.

PESQUISAS ELEITORAIS

Este texto se baseia nos dados de uma recente pesquisa eleitoral. E, sim, eu sei que as pesquisas eleitorais, não é de hoje, sofrem uma grave crise de credibilidade. Sucessivamente, os números das pesquisas insistem em contrariar a realidade que apreendemos intuitivamente. Acontece comigo também. Olho para os lados e não vejo 45% dos familiares e amigos afirmando que votarão em Lula. Por consequência, dou um passo atrás e digo para mim mesmo que, sei não, algo de estranho está estranho.

“Como assim um candidato ex-presidiário que não pode nem ir no barzinho da esquina bebericar sua cachacinha pode estar 20 pontos percentuais à frente do candidato e atual presidente que ainda atrai razoáveis multidões por onde passa?”, você e eu nos perguntamos. E, para essa e tantas outras perguntas, não tenho uma resposta. A lógica me faz crer que os institutos de pesquisa não teriam interesse em fraudar esse tipo de resultado. Afinal, o bem mais valioso para um instituto de pesquisa é, em teoria, sua credibilidade. Se ninguém acredita nas pesquisas de opinião, para que elas servem?

Feitas essas ressalvas necessárias (mas sempre insuficientes), o fato é que uma pesquisa recente mostra que Lula teria 45% dos votos dos brasileiros. Numa conta rápida, levando em consideração que o Brasil tem 147 milhões de pessoas aptas a votar, isso equivaleria a 66 milhões de eleitores. Arredondemos para 65, só para o título ficar bonitinho. Este é o número de brasileiros, nossos concidadãos, pessoas com as quais dividimos o escritório, o transporte público e o restaurante, e que, em teoria, a julgar pelos números de uma pesquisa, estariam dispostas a votar num ex-presidente que já passou 580 dias numa prisão de luxo.

As condenações pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro posteriormente foram malandramente anuladas pelos “guardiões da Constituição”. O que não quer dizer, em hipótese alguma, que Lula tenha sido inocentado.

IGNORÂNCIA TÃO PROFUNDA QUE OS ESCAPA 

Dito isso, chegou a hora daquele momento que incomoda tanta gente: o de olhar para dentro. A fim de tentar entender onde foi que erramos, enquanto sociedade, a ponto de termos entre nós 65 milhões de semelhantes que no mínimo cogitam votar em Lula – o que significa devolver o poder a um grupo político caracterizado pela corrupção, autoritarismo e mentira.

O que leva um caminhoneiro, por exemplo, a dizer que prefere a corrupção do PT a um governo “que cobra um preço desses pelo diesel”? O que leva um intelectual todo racional, iluminista e ateuzão a depositar todas as suas esperanças (fé) em Lula? O que leva jornalistas – olá, colegas! – a defenderem um partido que despreza a liberdade de expressão? O que leva um cristão a cogitar votar numa facção que já se mostrou antirreligiosa e que, pior, se baseia numa ideologia que tem como base a força, e não a misericórdia?

De todos os exemplos citados, os únicos que fazem algum sentido são o dos intelectuais e o dos jornalistas – grupos tradicionalmente cooptados pelo espírito coletivista que insiste em nos assombrar, mesmo depois de todas as tragédias totalitárias do século XX. Aliás, faz sentido que todas as pessoas que de alguma forma sucumbiram à tentação da engenharia social (incluindo aí médicos, arquitetos e escritores) vejam até com naturalidade a ideia de votar em Lula. Afinal, eles agem movidos pela ambição de um dia construir uma nova Torre de Babel.

Quanto aos demais exemplos e outros tantos que não me ocorrem, resta a dúvida: agem movidos por ignorância ou por uma má-fé disfarçada de “jeitinho brasileiro”? Ora, quem me lê com as devidas frequência & atenção sabe que prefiro sempre pressupor ignorância a cogitar que alguém aja de forma deliberadamente mal-intencionada.

É ela, a ignorância, o que leva uma pessoa honesta a não enxergar a relação entre a crise e, por exemplo, o intervencionismo econômico. É a ignorância o que faz certas pessoas darem de ombros para a liberdade, considerando-a um valor menor. É a ignorância, inclusive a ignorância de si mesmo (daí a frase de Gustavo Corção lá no alto), que impede alguns de entenderem que o outro às vezes age movido por sentimentos mesquinhos, como a inveja e a vaidade, mesmo que de sua boca saiam palavras a exaltar “o bem comum”.

HONESTIDADE, AUTONOMIA, AUTO-SACRIFÍCIO 

Se há, portanto, algo de verdadeiro na pesquisa, e se de fato 66 milhões de brasileiros pensam em entronar Lula novamente, é porque, nas últimas duas décadas, não conseguimos, apesar de todos os textos e debates e memes e documentários e cultos e decisões judiciais, criar uma sociedade baseada em valores como a honestidade, a autonomia e o auto-sacrifício. Pelo contrário, fomentamos essa ignorância que agora nos ameaça com a volta de Lula, exaltando a preguiça sobre a honestidade, a dependência sobre a autonomia e os prazeres sobre o auto-sacrifício.

Mas me diga: ainda tá bom esse uísque? Não quer mais gelo, não? Acho que vou cortar um salaminho pra gente. Xi, olha que sujeirada! Limpa logo isso, cara. Se a Dani vir vai ficar furiosa! Ah, meu Deus, aí vem ela. Disfarça, disfarça. Oi, amor, tudo bem? Não, não. Eu tava me levantando agora mesmo pra cortar um salaminho pra gente. A Catota? Não tenho a menor ideia de onde essa gata se enfiou. Mas onde é que estávamos mesmo? Ah, sim. Eu falava dos brasileiros que, de acordo com uma pesquisa aí, cogitam votar em Lula. Em Lula! Não dá mesmo pra acreditar numa coisa dessas.



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13 jan 2022

DIFÍCIL DE ACREDITAR


PESQUISA

Ontem, 12, foi a vez da Genial Investimentos, em parceria com a Quaest - Consultoria e Pesquisa, divulgar uma PESQUISA QUANTITATIVA feita com 2000 eleitores brasileiros com 16 anos ou mais. O estudo inicia dando fartas informações sobre a AVALIAÇÃO DO GOVERNO JAIR BOLSONARO e encerra com a INTENÇÃO DE VOTO PARA PRESIDENTE, tanto em 1º turno quanto em 2º turno, como pode ser conferida no link https://www.cnnbrasil.com.br/politica/pesquisa-quaest-genial-lula-tem-45-bolsonaro-23-e-moro-9/


SEM SURPRESAS

Para quem já está acostumado com as pesquisas que dão como certa a vitória do marginal Lula, a pesquisa da Genial+Quaest não chega a surpreender. Entretanto, por mais que a pesquisa dê inúmeras e importantes informações, o fato é que poucos se interessam em ler e interpretar o que aparece nas 58 páginas do estudo. O que as pessoas querem saber é apenas e tão somente qual candidato goza da preferência dos eleitores. E neste particular a pesquisa revela que 45% dos eleitores preferem o criminoso e ex-presidiário e apenas 23% querem a continuidade de Bolsonaro.


ESTRATÉGIAS

Qualquer pesquisa que seja, antes de ser torpedeada pelos candidatos e/ou eleitores frustrados, deve ser vista e utilizada como instrumento importante de gerenciamento e definidor de estratégias que tenham como propósito conquistar os eleitores enquanto há tempo para tanto. Como as Eleições estão marcadas para acontecer em outubro, até lá cada candidato, que realmente manifestar real interesse na disputa, vai tratar de convencer os eleitores do quanto o Brasil e os brasileiros têm a ganhar com a sua vitória nas urnas.


PREOCUPAÇÃO ENORME

Entretanto, quando vejo que 45% querem a volta do MAIOR BANDIDO DA HISTÓRIA DO NOSSO PAÍS como presidente, por mais que não queira acreditar no que diz a pesquisa, isto me preocupa e muito. Este enorme percentual dá a entender que praticamente a metade da população brasileira sente muita falta da CORRUPÇÃO, DA ROUBALHEIRA E DA FANTÁSTICA MÁ GESTÃO PÚBLICA, como ficou provado ao longo dos destruidores 14 anos (2003 a 2016) de governos petistas.


BENCHMARKING

Mais: além das provadas e comprovadas GESTÕES FRAUDULENTAS, com o PT o Brasil se aproximou perigosamente do MODELO BOLIVARIANO, elaborado com todo cuidado pelo FORO DE SÃO PAULO, cuja CARTILHA utiliza como -benchmarking- as DITADURAS COMUNISTAS - CUBA E VENEZUELA-. Como os últimos discursos de alguns próceres do PT deixam bem claro que este será o norte do país, caso Lula vença a eleição, antes de jogar pedras nas pesquisas entendo que o melhor é entrar no jogo e tentar a vitória enquanto há tempo para tanto.


ESPAÇO PENSAR +

No ESPAÇO PENSAR+ QUER RECLAMAR DA INFLAÇÃO? VEJA AQUI SE PODE, por Percival Puggina. Confira: https://www.pontocritico.com/espaco-pensar



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12 jan 2022

CULPA OU REFLEXO?


DETALHE DIABÓLICO

Mais do que sabido, em todos os lugares do nosso planeta, com a colaboração intermitente dos principais meios de comunicação, os habitantes são levados, constantemente, a confundir CULPA com REFLEXO. No caso do nosso empobrecido Brasil, infelizmente, este fenômeno conta com um -plus-, qual seja da existência de um tenebroso CONSÓRCIO criado e formado por grandes (maiores) MEIOS DE COMUNICAÇÃO com um único e focado propósito: -DISCORDAR, CRITICAR E DEMONIZAR- praticamente tudo que é PENSADO, PROPOSTO, APRESENTADO E REALIZADO pelo atual governo. Com um detalhe diabólico: aquilo que promove ganhos indiscutíveis para o povo, a ordem é deixar sonegar e/ou ignorar a INFORMAÇÃO.


AUMENTO RELATIVO DE PREÇOS

Vejam, por exemplo, o caso do -AUMENTO RELATIVO DE PREÇOS-, que a mídia, em geral, consorciada ou não, rotula de INFLAÇÃO. Para que fique bem claro, as VARIAÇÕES DE PREÇOS DOS PRODUTOS E SERVIÇOS não tem -CULPADOS-. O que acontece nestes casos são -REFLEXOS- que atingem, da mesma forma, PRODUTORES, COMERCIANTES E CONSUMIDORES.


CARTA

Esta observação se faz necessária face à incrível MÁ VONTADE, somada a um TOTAL DESCONHECIMENTO sobre o conteúdo da CARTA ABERTA que o presidente do banco Central, Roberto Campos Neto, enviou, ontem, 11, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, na qual explica as razões que levaram a inflação de 2021 a ficar acima da meta fixada pelo Conselho Monetário Nacional. Pois, para começar é importante esclarecer que a CARTA é exigida quando a META DE "INFLAÇÃO" DO ANO deixa de ser cumprida. Como o BC é o responsável pela política monetária, a instituição tem o dever de explicar os motivos que levaram a alta acima do previsto.


REFLEXOS

Pois, a considerar os motivos apontados na CARTA DO BC, o AUMENTO DE PREÇOS, por ser UNIVERSAL E INÉDITO,  não têm CULPADOS. Atenção: Tanto a significativa e real CRISE HÍDRICA quanto a visível ALTA GLOBAL DOS PREÇOS são inconfundíveis -REFLEXOS-. Mais: a parte que, eventualmente, poderia contemplar a existência de -CULPADOS-, no caso o governo e/ou a autoridade monetária (BC), só seria cabível no caso de haver um AUMENTO DO PERCENTUAL DE MOEDA ACIMA DO AUMENTO PERCENTUAL DE BENS E SERVIÇOS, o que não ocorreu.


VERDADEIROS CULPADOS

Pois, mesmo admitindo que o aumento de moeda, pelo efeito PANDEMIA, tenha contribuído para o aumento dos preços relativos, o que realmente precisa ser dito e repetido é que os VERDADEIROS CULPADOS estão 1- no CONGRESSO NACIONAL, que simplesmente ignorou as REFORMAS ESTRUTURANTES, como as REFORMAS - ADMINISTRATIVA, POLÍTICA, TRIBUBUTÁRIA, etc...-, consideradas pra lá de necessárias para o desenvolvimento econômico e o equacionamento do sério problema fiscal; e, no JUDICIÁRIO, notadamente no STF, que não raro IMPÔS,DECIDIU E OBRIGOU o governo a PAGAR MUITO DAQUILO QUE NÃO CABE NO ORÇAMENTO DA UNIÃO, como é o caso, por exemplo, dos precatórios.



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