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PATINANDO EM QUADRA DURA - 28.05.25


 

Texto do pensador Alex Pipkin

 

Enquanto a elite do tênis mundial disputa Roland Garros com precisão e inteligência, a política brasileira segue patinando em quadra dura. Evidente, não por falta de bolas boas, mas por insistência em jogar de olhos fechados, com a velha raquete ideológica das décadas passadas. Lá em Paris, cada ponto é uma leitura de jogo. Aqui em Brasília, cada decisão é uma recitação de slogans.
No tênis, a bola não avisa, vem rápida, curva, curta, longa, exigindo resposta imediata. Não se vence por força bruta nem por pose; vence-se com tática, preparo, leitura de adversário e, sobretudo, capacidade de adaptação. Factualmente, com humildade diante da realidade.
A política deveria ser igual. Os desafios que chegam — inflação, desemprego, estagnação econômica, criminalidade, desindustrialização — são as bolas que a realidade lança. Espera-se que o governo rebata com estratégia. Mas o que vemos é um desgoverno ainda agarrado a um script ideológico que já não explica nem resolve mais nada. São “gracinhas” para a torcida.
Thomas Kuhn, em A Estrutura das Revoluções Científicas, mostrou que todo paradigma só dura enquanto explica adequadamente os fatos. Quando os erros e as exceções se acumulam, o paradigma entra em colapso, e é substituído. O Brasil atual parece não ter lido Kuhn. Diante de fatos que desmentem a narrativa, o governo não revê a estratégia, apenas nega a quadra, a rede, o placar e a arquibancada.
Se antes a esquerda se organizava em torno da luta de classes, hoje reciclou seu manual para as divisões identitárias. Sai “burguesia vs. proletariado”, entra “homens contra mulheres”, “brancos contra negros”, “ricos contra pobres”, “heteros contra LGBTQIA+”. A estratégia é dividir a sociedade em subgrupos ressentidos e polarizar a convivência e coesão social.
No “progressismo do atraso”, sempre quem perde ponto é o povo, apesar dos slogans. O resultado prático dessa política é inflação, desemprego, insegurança, fuga de investimentos, precarização da educação e asfixia do empreendedor. O saque é sempre do Estado, e a devolução — quando vem — costuma atingir o cidadão na rede de impostos.
No tênis, isso se chama erro não forçado. O ponto perdido por incapacidade própria, não por mérito do adversário. O Brasil os coleciona, na economia, na segurança, na diplomacia, na educação, por insistir em repetir jogadas que já se provaram falhas. Não há leitura de jogo, apenas recitação de um dogma.
Enquanto isso, em Paris, Djokovic, prestes a completar duas décadas no topo, permanece competitivo porque entendeu que não se vence em 2025 com a cabeça de 2005. Jannik Sinner e Carlos Alcaraz trazem a leitura de cenário, porque sabem que o adversário muda, a quadra muda, e o clima muda.
Aqui, o que muda é apenas o pretexto. A retórica se renova com termos novos — “inclusão”, “empatia”, “equidade” — mas a estrutura é a mesma. Um Estado hipertrofiado, paternalista, hostil à liberdade e ao mérito, que se apresenta como salvador enquanto vai sabotando silenciosamente aqueles que dizem proteger.
Governar, como jogar tênis, é um exercício de realidade. É preciso ler o adversário, interpretar o momento, ajustar a estratégia. O Brasil não precisa de ideólogos, precisa de estrategistas.
Não se governa como se escreve panfleto, governa-se como se joga tênis. Absolutamente, com leitura de jogo, coragem para mudar de estratégia e respeito pela realidade que quica na sua quadra, o tempo todo.


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QUARTO PODER??? - 19.05.25


Por Alex Pipkin

 

Um dia, lá atrás, a imprensa foi chamada de “quarto poder”, uma força vigilante, fiscalizadora, um bastião da democracia contra os excessos dos três poderes formais. No Brasil de hoje, a imprensa virou o quarteirão do Lule com fritas, uma refeição ideológica pronta para ser servida aos incautos com fome de narrativa, não de verdade.
Antes da eleição de 2022, eu ousava dizer — meio incrédulo, meio esperançoso — que a mídia brasileira, em especial a chamada “grande imprensa”, já não informava, militava. Um amigo, típico progressista gourmet de esquerda enrustida, me dizia que era teoria da conspiração, devaneio bolsonarista. “A Globo é excelente”, ele repetia, como se estivesse lendo um texto pronto. Pois bem, o tempo passou, Lule voltou, ou melhor, foi trazido de volta por políticos trajados de toga, e o país entrou de cabeça no abismo. E a imprensa? A imprensa dobrou a aposta. Agora não disfarça mais. Ela não apenas protege, ela endeusa.
Veja-se o exemplo mais recente. Em um post da Folha de S.Paulo, Lule é exaltado como “marido extraordinário”. Sim, você leu certo. O mesmo sujeito que preside um governo com déficit público fora de controle, corrupção institucionalizada, consórcio escancarado com um Supremo que legisla e persegue adversários, é apresentado como o arquétipo do companheiro ideal. Parece que agora a imprensa resolveu ampliar seu portfólio. Além de jornalista, virou terapeuta de casal e coach de relacionamento conjugal com selo Planalto de aprovação. Não há limites. Não há vergonha!
Como se o descalabro interno já não fosse suficiente, o “marido extraordinário”, da tese da “democracia relativa”, também coleciona afinidades externas. Não esconde seu fascínio por autocratas de todo tipo, de Maduro a Ortega, de Xi Jinping a Putin, como se a brutalidade dos seus regimes fosse apenas um detalhe folclórico. E o que faz a imprensa diante disso? Aplaude. Omite. Alisa o autoritarismo com palavras doces e editoriais mornos, como se flertar com ditadores fosse apenas uma excentricidade diplomática.
Enquanto o brasileiro comum vê o preço da carne virar artigo de luxo, o combustível esfolar o bolso e o custo de vida tirar até a cervejinha de fim de semana do pobre, os editores da velha imprensa escrevem crônicas de amor ao líder máximo, esse “extraordinário marido” que destrói a economia com um sorriso e promete amor eterno entre uma pedalada fiscal e outra.
A imprensa, que deveria ser contrapoder, virou correia de transmissão do projeto coletivista mais dissimulado da história recente. Os jornais militam.
Quem denuncia isso é chamado de golpista. Mas os fatos são teimosos. Mostram, dia após dia, que a imprensa brasileira morreu, renascendo como porta-voz oficial de um partido informal, um consórcio entre burocratas de toga, militantes de redação e oportunistas de gabinete.
A verdade virou um mero detalhe. O que importa é manter o script. No ritmo em que vão, só falta agora a Folha lançar um horóscopo recomendando submissão ao Planalto e afirmar que Vênus em Brasília favorece a mentira institucionalizada.
Pois o amigo, assim como a excelsa verdade, desapareceu.


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A REVOLUÇÃO COMUNISTA DO LULA - 15.05.25


Por Paulo Briguet - publicado na Gazeta do Povo

 

Durante a viagem da comitiva de Lula à China, a ex-presidente Dilma Rousseff e o presidente do IBGE, Marcio Pochmann, exibiram sorridentes o novo mapa-múndi em que o planeta Terra é apresentado de cabeça para baixo.

 

Pochmann, fervoroso economista marxista (o que equivale a dizer círculo quadrado ou general inteligente) havia apresentado o ridículo mapa recentemente nas redes sociais. Segundo ele, foi “um êxito instantâneo”. Para o companheiro Pochmann, a palavra êxito tem um sentido peculiar e amplo, que inclui tornar-se motivo de chacota generalizada.

 

De todo modo, devemos ser gratos a Pochmann e Dilma. Rara vez se viu uma representação simbólica tão perfeita da visão de mundo socialista-comunista. A imagem traduz exatamente o que a esquerda faz quando assume o poder: vira o mundo de cabeça para baixo.

 

A tomada de poder pelos comunistas, em qualquer época ou país, promove a inversão ontológica da realidade, como demonstrou George Orwell no clássico 1984: guerra vira paz, liberdade vira escravidão, ignorância vira força, justiça vira vingança, pensamento vira crime. 

 

A inversão entre Norte e Sul no mapa do Pochmann representa, portanto, a síntese do projeto de poder da esquerda, cuja implantação no país está sendo garantida pelo regime PT-STF.

 

Não por acaso, Lula teceu rasgados elogios ao regime comunista chinês e a revolução de 1949, que levou Mao Tsé-tung ao poder. Aqui peço aos meus sete leitores façam um exercício de imaginação e reflitam sobre o que aconteceria caso algum político de direita tecesse elogios à subida do poder do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães ao poder em 1933.

 

Pois então. O que Lula fez foi comparativamente pior. Mao Tsé-Tung, o líder maior do Partido Comunista Chinês, que está no poder até hoje, matou mais gente que Adolf Hitler.

 

Em estimativas moderadas, o fundador do PCCh é responsável direto pela morte de 72 milhões de pessoas. E essa matança generalizada de um povo por seu próprio governo — que o cientista político R. J. Rummel definiu como democídio — começou a ocorrer imediatamente após a chegada dos comunistas ao poder em 1º de outubro de 1949. 

 

Os assassinatos em massa na China incluem a coletivização da agricultura (38 milhões de mortos), o período de implantação do regime (8,4 milhões de mortos), e a Revolução Cultural (7,7 milhões de mortos). 

 

Além disso, houve a tenebrosa Política do Filho Único, adotada entre 1979 e 2013, quando cerca de 350 milhões de mulheres foram obrigadas a abortar seus filhos, 108 milhões foram esterilizadas e 13 milhões de crianças “ilegais” ficaram sem cobertura assistencial do governo.

 

Foi essa revolução que Lula saudou na China. É esse modelo de governo que ele confessadamente sonha em implantar no Brasil

 

“Ah, Briguet, mas a China não é mais comunista.” Então eu recomendo que vocês não acreditem em mim, mas na Constituição da República Popular da China, cujo artigo primeiro diz:

 

Artigo 1.º A República Popular da China é um Estado socialista subordinado à ditadura democrático-popular da classe operária e assente na aliança dos operários e camponeses. O sistema socialista é o sistema básico da República Popular da China. É proibida a sabotagem do sistema socialista por qualquer organização ou indivíduo.

 

Dormindo ou acordado, Lula sonha com esse artigo — e com essa revolução. O sonho da esquerda é fazer o que os comunistas chineses vêm fazendo desde 1949: eliminar a oposição, enriquecer com os amigos e controlar a vida de todos. Lula quer o mundo de cabeça para baixo.

 

(PS: Como que para demonstrar o que estou dizendo, Lula botou a AGU para notificar as plataformas digitais sobre uma suposta notícia falsa envolvendo a Janja. Ao estilo chinês.)  


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QUEBRADEIRA DE OVOS PARA A -OMELETE- ESQUERDISTA - 12.05.25


Por Percival Puggina

 

Fascista, nazista, racista, xenofóbico, homofóbico, misógino, genocida, lavajatista, gado, bolsominion, terraplanista, golpista, terrorista, populista, extremista. Só que não.
 
Os vocábulos acima são algumas etiquetas, gastas por repetição, que me vieram de memória. É provável que um passeio pela Internet encontre mais algumas evidências (melhor seria dizer sintomas) do mal que afeta a esquerda brasileira. Como alguém mentalmente sadio pode dizer tudo isso de uma só mesma pessoa ou grupo de pessoas e se considerar convencido e convincente no uso que faz desse besteirol?
 
Embora a maioria dessas palavras, gramaticalmente, sejam substantivos, no dicionário esquerdista funcionam como adjetivos “desqualificativos”, depreciativos, aplicáveis a toda divergência. Esse não é, porém, seu único objetivo. No pequeno mundo intelectual em que veem sendo gastas, etiquetas cumprem outra função: operam como conceitos. Sim, poupam toda a exaustiva elaboração intelectual que seria necessária para definir aquilo de que se fala. Quem profere o xingatório se convence de manter com a sabedoria uma intimidade conjugal e se motiva para ir em busca do único objetivo permanente da esquerda brasileira: gerar animosidade e desentendimento. Por isso, não tendo o que dizer sobre o próprio governo, têm, como assunto único, o governo anterior.
 
Está longe de ser um privilégio esse caminho estreito e rápido da mente à motivação. Na vida social, mentes de trânsito rápido são perigosas, como perigosos eram, em sua habilidade, os pistoleiros do faroeste norte-americano. Gatilhos mentais céleres como os que acionam o percurso referido acima, são sintomas de pelo menos dois graves problemas. O primeiro é observável naqueles que o jornalista Augusto Nunes costuma designar como “bestas quadradas”. Sua ignorância é o expoente que potencializa sua ação.
 
O segundo, bem mais complicado, se caracteriza pelo complexo de superioridade e narcisismo. Na política, diferentes graus de psicopatia são identificados pelo desejo de encurralar a humanidade num cercado mental, campo de concentração sob rigoroso controle onde tudo será conforme quer o portador da enfermidade. “Isso é distópico!”, exclamará o leitor atento. Ora se é! É totalmente distópico, mas é a corrente verborrágica dominante nos níveis mais altos do poder político brasileiro.
 
É incrível a quebradeira de ovos que essas pessoas promovem para fazer sua hipótese de omelete em proporções nacionais.


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NA VALA, MAS AINDA PENSANDO - 07.05.25


Por Percival Puggina
  
O governador da Bahia (dizê-lo petista seria redundância) quis motivar seu distinto público sugerindo um remédio nada santo aos problemas nacionais: colocar Bolsonaro e seus eleitores numa “enchedeira” e levar tudo para a vala.
 
Não se deu conta o enfezado baiano de que outros já fizeram isso por ele. Com palavras rebuscadas e por obra de suas canetas, definiram a vala como lugar adequado a quem não é de esquerda, a quem prefere urna com voto impresso, a quem defende a liberdade de expressão, a quem entende que todos são iguais perante a lei e, por senso natural de justiça, intui que quem investiga ou acusa não julga.
 
Ao ouvir as palavras do governador, me vi na multidão cativa pela caçamba da enchedeira. Senti-me erguido no ar e observei o giro do braço mecânico em direção à vala onde fomos jogados. Até aqui nada de novo, pensei; isto é uma metáfora da vida real sob um governo da pior esquerda que este país já teve. Uma esquerda que não se renova e não aprende; apenas fica mais velha e mais velhaca. Isto é, também, metáfora do que o STF vem fazendo já há vários anos com quem tem a audácia de considerar imprópria, excessiva e inconstitucional a ingerência da Corte na definição dos rumos políticos do país.
 
Nenhum poder arbitrário, nenhum ditador ou tirano deixou de aclamar as próprias ações como o mais elevado serviço de sua dedicação ao bem do povo. O fato de que o país vá de mal a pior e de que as aves de rapina tenham agigantado as asas na proporção da voracidade não altera a devoção à narrativa que repetem nem ao produto de suas mãos.
 
Expoente do Consórcio Goebbels de Comunicação, o jornalista Josias de Souza, quando soube do discurso do companheiro governador, descreveu a fala como ato de burrice política, que reforçava a pobreza que assola a política brasileira. Você entendeu, não é leitor?  Com uma frase, em cima do lance, antes mesmo que o governador pedisse desculpas, Josias declarou o empate e encerrou o jogo e o assunto. Afinal, esse seria o nível do jogo, certo?
 
Só que não! A imensa parcela da sociedade brasileira que está na vala, pensando, sabe que os interesses envolvidos no jogo do poder deformaram importantes instituições e manda mais quem não tem voto. Este período de nossa história será conhecido como a “República do rabo preso”, onde é evidente a perda da noção de ridículo e de limites e onde, “só por uns dias”, tudo ficou como o diabo gosta.


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DEMOCRACIA DE APARÊNCIA, TIRANIA DE FATO - 17.04.25


Por Dagoberto Lima Godoy

 

Chega a ser bizarro como, no Brasil de hoje, a palavra democracia é repetida qual um mantra — como se a mera repetição bastasse para garantir sua existência. Mas será preciso cegueira  ideológica ou cumplicidade interesseira para não  enxergar como a democracia está sendo esvaziada por dentro, substituída, pouco a pouco, por um sistema de controle cada vez mais rígido, embora travestido de legalidade. 

A tirania moderna não se instala com tanques nas ruas, mas com narrativas oficiais,  decisões extravagantes de altas cortes  e uma justiça que escolhe a quem punir e a quem proteger. Mantêm-se as eleições, os partidos, os rituais — mas faltam meios eficazes de conferência dos votos. Quem não se curva à narrativa dominante é calado, desmonetizado, preso ou deslegitimado publicamente. Tudo isso em nome da “defesa da democracia”, como se esta fosse um valor absoluto, mas válido apenas para quem adere ou se rende à facção dominante.. 

O que esperar de um Congresso que se omite ou cujos parlamentares se deixam cooptar em troca  de cargos e emendas discricionárias,  tornando-se cúmplices do governo, por mais incompetente e ardiloso que ele seja? Ou de um  Senado  que aceita passivamente a supremacia de um STF que não se limita ao papel de intérprete da Constituição, mas acumula funções do Legislativo, da Polícia e da Promotoria. Um tribunal que decide, sem debate ou contraditório, o que pode ou não ser criticado ou tão somente dito? Uma Corte que se desmanda em Investigações sem crime definido, inquéritos sem fim, censura prévia de postagens e bloqueios de redes sociais — medidas típicas de regimes autoritários, aplicadas com o selo do “Estado Democrático de Direito”? 

Enquanto isso, a mídia tradicional se comporta como sócia do poder — seja por alinhamento ideológico, seja por dependência financeira. Os veículos cooptados ecoam as versões oficiais, atacam vozes dissidentes e ajudam a moldar uma realidade onde a verdade foi abolida, substituída pela narrativa (conforme a receita prescrita ao Foro de São Paulo, lembram?) 

A todas essas, uma parte da população ainda acredita que tudo está normal — afinal, as urnas funcionam, há debates na TV e campanhas nas ruas —, enquanto outra parte percebe o avanço do autoritarismo, mas tem medo de reagir. Afinal, quem ousa levantar a voz contra o sistema corre o risco de ser rotulado como “facista”, “golpista” ou promotor de “fake news”.   

Impossível ocultar o fato de que está em curso não um golpe no sentido clássico, mas um processo contínuo de desfiguração da democracia, imposto  em nome dela própria. É a substituição do Estado Democrático por um Estado de Exceção com aparência legal. É a institucionalização do arbítrio por meios técnicos, burocráticos e sofisticados. 

Mas a história ensina: nenhuma tirania é eterna. Ela se sustenta enquanto a mentira for eficaz e o medo, dominante. Quando a verdade rompe o cerco e a coragem supera o receio, o jogo começa a virar. A resistência, neste cenário, não exige armas — exige coragem,  firmeza de valores e disposição para não se anular como cidadão. 

Como escreveu o poeta Yevtushenko:  

Quando a verdade é substituída pelo silêncio, o silêncio se torna mentira” 

E o Brasil, mais do que nunca, precisa de vozes que recusem a mentira e afirmem, sem medo, a liberdade, a justiça e a verdade. 


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